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Recesso parlamentar
Congresso em Foco
19/12/2025 | Atualizado às 15:35
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) cobrou celeridade na apuração do esquema de fraudes financeiras envolvendo o Banco Master e defendeu a continuidade dos trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. Para isso, o parlamentar sugeriu a suspensão do recesso do Congresso Nacional, previsto para começar na próxima segunda-feira (22).
No caso da CPMI que investiga irregularidades nos descontos associativos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS, Girão afirmou que as apurações já avançam sobre "peixes graúdos". Ele acusou, no entanto, a ala governista do colegiado de tentar obstruir os trabalhos para blindar pessoas ligadas ao governo, incluindo o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís da Silva, o Lulinha, citado pelo senador como supostamente envolvido no esquema de fraudes.
Em relação ao Banco Master, Girão cobrou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) específica sobre o caso. Segundo ele, o requerimento apresentado há cerca de três semanas ainda não foi numerado nem lido em plenário.
"Eu tenho um pedido de CPI nesta Casa, há três semanas, que ainda não foi numerado nem lido, para que a gente possa buscar a verdade sobre isso, que também envolve gente muito poderosa", afirmou.
O senador defendeu o fim do sigilo e criticou tentativas de blindagem. "Chega de sigilo, chega de blindagem. Mais do que nunca, é fundamental a instalação da CPI do Banco Master, que já conta com o apoio de 34 senadores", disse.
Girão voltou a defender a suspensão do recesso parlamentar para dar andamento às investigações. "Por isso, presidente, eu defendo a suspensão do recesso parlamentar, que começa na próxima sexta-feira, para darmos sequência à CPMI do INSS e iniciar com urgência a CPI do Banco Master. É um dever desta Casa, pois estamos diante de uma emergência nacional", concluiu.
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