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Congresso em Foco
29/11/2007 | Atualizado 30/11/2007 às 9:56
Paulo Franco
Deputado federal e um dos atuais vice-presidentes nacionais do PT, Jilmar Tatto, 42 anos, apresenta-se como uma opção ao antigo Campo Majoritário e à ala mais esquerda dentro do partido. Ligado à tendência PT de Lutas e Massas, Tatto tem o apoio da ministra do Turismo, Marta Suplicy, líder do grupo Novo Rumo, do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que integra o Movimento PT, e do deputado estadual Rui Falcão (SP), entre outros.
Ex-secretário de Marta na prefeitura de São Paulo, o candidato da chapa "Partido é pra Lutar" reclama da hegemonia do antigo Campo Majoritário, cujo modelo de gestão interna, segundo ele, esgotou-se. “Minha candidatura representa a renovação do PT. Temos que criar uma nova hegemonia política para que não continue um presidente do Campo Majoritário e para que o debate possa fluir com mais democracia, leveza e sem preconceitos”, afirma Tatto.
Entre as principais idéias do candidato, está a criação da escola de formação política, também defendida durante o 3º Congresso do PT, e a organização do primeiro congresso da juventude. “Precisamos atrair os jovens porque o PT está ficando velho nesse sentido”, diz. Ele espera, se eleito, organizar projetos estruturantes, com conteúdo programático, como as reformas política e tributária e o novo marco regulatório das telecomunicações.
Como os demais pretendentes, Jilmar Tatto defende que o PT tenha candidatura própria em 2010. Segundo ele, o partido existe para organizar o povo, principalmente em temas importantes, como a Emenda 29 (que fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, por estados e municípios) e a jornada de 40 horas.
Reestatização da Vale
O apoio do PT ao plebiscito sobre a venda da Vale do Rio Doce também é outra bandeira defendida pela chapa. Mas, para Tatto, essa não deve ser a pauta do governo e sim do partido. “Ao invés de discutir privatização, que é própria dos tucanos e de quem quer desmontar o Estado, temos que debater o que interessa para o povo”, afirma.
Para se reaproximar dos movimentos sociais e da militância, ele defende a criação de mecanismos de consulta e debate sobre os temas programáticos. “A pior maneira de separar o partido das bases é discutir coisas que não tenham nada a ver com o povo. Temos que reestruturar nossa organização para que a militância se sinta participante dos rumos do partido”, diz, sem detalhar quais seriam esses mecanismos de debate.
O candidato se diz a favor de alianças para governar, mas defende a formação de blocos sob a hegemonia do PT e não de partidos de centro. “Se o PT não se impuser e organizar a base social, acaba não tendo hegemonia e aí os partidos menores ficam com a mesma força do nosso. Esse é um dos erros da atual gestão interna”, afirma.
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