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Congresso em Foco
5/2/2021 | Atualizado 10/10/2021 às 17:10
Então começam os atos de covardia e crueldade do banco.
Imediatamente, pedi para que o gerente da agência afastasse o gerente da conta de todo e qualquer atendimento feito a minha mãe. Solicitamos o cancelamento da conta da Prime, porque sem saldo não dá para ser Prime, era o mínimo. Isso nunca foi feito. O banco continuou a cobrar tarifa Prime, tivemos que reclamar para que eles reembolsassem o valor.
Em seguida, pedimos ressarcimento ao banco do dinheiro que foi roubado dentro da agência. O gerente respondeu depois do prazo definido por ele mesmo. Não aceitou o pedido.
Fomos para a ouvidoria do Bradesco. Responderam depois do prazo determinado pelo banco. Rejeitaram. Pior. Só responderam sobre os saques no caixa. Nem citaram a transferência feita na mesa do gerente e o saque em dólar. Ignoraram deliberadamente essa parte.
Fomos ao Banco Central. O Bradesco respondeu fora do prazo. Mesma resposta, sem se manifestar sobre a transferência e o saque em dólar. Negou reembolso do saque.
Por último, minha mãe quis fechar a conta. Restavam R$ 50. O gerente não deixou ela sacar. Bloqueou a conta e o app antes. Tivemos que reclamar para que o saldo restante fosse reembolsado.
Ou seja, o banco dedica a ela uma crueldade sem fim. Se coloca acima do bem e do mal. Sem responsabilidade, sem respeito. Simplesmente, é cruel e perpetua um crime e abala a saúde da minha mãe com doses de sadismo.
Estamos com campanha no Twitter, muita gente se solidarizou, muita gente mesmo. Subiram a hashtag #DevolveBradesco. Perfis variados, de diferentes locais do país se chocam e cobram o banco.
Dessa hashtag, alguém criou uma página no Facebook com o nome Devolve Bradesco. Agradeço imensamente esse apoio voluntário e humano. Humano como o banco não vem se mostrando.
Minha mãe está sofrendo, tem 75 anos e nenhuma esperança de que possa ver um dinheiro economizado por décadas, para que pudesse ter uma aposentadoria tranquila. Ela viu o dinheiro sumir num ataque violentíssimo e depois vem sofrendo com outra violência, a forma como o Bradesco a trata. Como se ela fosse cúmplice. Como se ela fosse culpada.
Uma mulher de 75 anos, viúva, sem recursos, vira um alvo fácil para o Bradesco. O tratamento dado a ela é desumano. Machista. Ageísta.
Queremos o ressarcimento e um pedido de desculpas. É o mínimo que uma instituição como o Bradesco poderia fazer. O mínimo.
*Ricardo Ballarine é jornalista.
Procurado pelo Congresso em Foco, o Bradesco disse que não vai comentar o assunto.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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