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Reajuste para o funcionalismo torna impossível governar, diz Bolsonaro

Congresso em Foco

20/8/2020 | Atualizado às 12:29

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O presidente Jair Bolsonaro [fotografo]Marcello Casal Jr/Agência Brasil[/fotografo]

O presidente Jair Bolsonaro [fotografo]Marcello Casal Jr/Agência Brasil[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro lamentou nesta quinta-feira (20) a decisão de senadores de rejeitar vetos relativos ao congelamento de salários de servidores do funcionalismo público. "Ontem o Senado derrubou um veto que vai dar prejuízo de R$ 120 bilhões para o Brasil", disse ele repetindo fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que estimou esse valor ontem à noite. O trecho vetado impedia reajustes salariais e contagem de tempo de serviço para profissionais da saúde, da segurança pública e da educação durante a pandemia de covid-19. O veto faz parte da lei de socorro a estados e municípios, que liberou R$ 60 bilhões para estados e municípios durante a crise sanitária. O congelamento de salários era a contrapartida à ajuda financeira. > Veja como cada senador votou no veto ao congelamento de salário de servidores Exceções chegaram a ser defendidas pelo próprio Bolsonaro, mas ele recuou depois de apelos do ministro da Economia, que afirmou que o trecho teria impactos financeiros exorbitantes. Entre as categorias que podem ser beneficiadas estão profissionais da saúde, segurança pública e educação, além de profissionais de limpeza urbana, agentes funerários, policiais e as Forças Armadas. "Se esse veto [não] for mantido na Câmara, é impossível governar o Brasil, é impossível", afirmou a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. "É responsabilidade de todo mundo ajudar o Brasil a sair do buraco", alegou. A decisão dos senadores precisa ser confirmada pelos deputados, que devem se reunir hoje a partir das 15h. A votação no Senado contou com um placar apertado - foram 42 votos pela rejeição e 30 pela manutenção do veto. Aliados do presidente Jair Bolsonaro votaram contra a orientação, a exemplo do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice líder do governo, e da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). Se os dois tivessem acompanhado o governo, o veto teria sido mantido, pois eram necessários 41 votos para que o dispositivo fosse derrubado. A votação pelos deputados, que estava prevista para ocorrer ontem, foi adiada para a tarde de hoje. O novo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), tenta reverter a decisão ancorado no apoio do Centrão, grupo de partidos de centro e direita que têm dado sustentação ao governo na Câmara. São necessários 257 votos de deputados para que o veto seja derrubado. Caso esse número não seja alcançado, o veto é mantido. A crítica do presidente mostra empenho do governo na manutenção do veto. Ainda ontem, o ministro Paulo Guedes disse que a decisão do Senado foi um péssimo sinal que terá efeito sobre a taxa de juros. "Tem que torcer para a Câmara conseguir segurar a situação", disse. "É um desastre", classificou. "Não pode o desentendimento político estar acima da saúde do Brasil na hora em que o Brasil começa a se recuperar. Pegar o dinheiro da saúde e permitir que se transforme em aumento de salário do funcionalismo é um crime contra o país", finalizou Guedes. > Com muitas novidades, Prêmio Congresso em Foco será entregue às 20h
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