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Ex-assessores de Flavio Bolsonaro na Alerj sacaram mais de R$ 7 milhões

Congresso em Foco

14/8/2020 13:51

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Flávio Bolsonaro[fotografo] Pedro França/Ag. Senado [/fotografo]

Flávio Bolsonaro[fotografo] Pedro França/Ag. Senado [/fotografo]
Os ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) são investigados por realizarem saques de pelo menos R$ 7,2 milhões. O montante corresponde a 60% do salário pago aos servidores com dinheiro público do estado do Rio. O grande volume de dinheiro sacado aponta para o esquema de "rachadinhas" no gabinete de Flávio quando ele ocupava uma cadeira na Alerj, segundo informações do jornal Estado de São Paulo. >Vai à sanção mudança na partilha de recursos do pré-sal Estes saques coincidem com os períodos em que Flávio efetuou pagamentos com dinheiro vivo, apontam as investigações. A soma inclui 24 ex-funcionários do então deputado estadual do Rio e não leva em consideração as movimentações financeiras feitas pelo ex-assessor Fabrício Queiroz. Investigadores acreditam que Queiroz seria o operador do esquema das "rachadinhas". As defesas de Flávio e de Queiroz alegaram não haver irregularidades. As investigações apontam que em dezembro de 2012 o senador comprou dois imóveis em Copacabana, no Rio de Janeiro, efetuando o pagamento em dinheiro vivo. A suspeita do MP, é de que Flávio teria pagado R$ 638,4 mil ao vendedor além dos R$ 310 mil registrados oficialmente na compra. O parlamentar também efetuou o pagamento em espécie em 2008 ao comprar 12 salas no valor de R$ 86,7 mil. O uso de dinheiro vivo é uma das maneiras mais comuns de lavagem de dinheiro, pois os repasses não deixam rastros no sistema financeiro. Para o MP, essas transações envolvendo o senador encobrem o esquema de "rachadinhas". Os 24 assessores investigados pertencem a três grupos, segundo a promotoria: 12 deles são ligados a Queiroz por graus de parentesco ou vizinhança; 10 seriam parentes de uma das ex-esposas de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, segunda ex-mulher do presidente; os outros dois seriam familiares do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em fevereiro deste ano na Bahia e um dos suspeitos de envolvimento no caso Marielle Franco. Dos dez assessores do grupo ligados a ex-esposa do presidente, pelo menos seis sacavam mais de 90% do que recebiam. Os assessores ligados a Queiroz mantinham com frequência a prática de transferir ou depositar os próprios salários para o assessor. Nathalia Melo de Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, repassou a seu pai R$ 633 mil dos R$ 774 mil que recebeu da Alerj. Márcia Oliveira Aguiar depositou R$ 445 mil dos R$ 1,2 milhão que recebeu na conta do marido. Ela também efetuou um saque de R$ 423 mil. Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quinta-feira (13), revogou a prisão domiciliar concedida a Queiroz e sua esposa. Ambos retornaram para prisão. A defesa do senador afirmou ao jornal que todas as operações financeiras investigadas pelo MP do Rio foram legais. "Todas as operações financeiras do senador Flávio Bolsonaro e de seus familiares estão dentro da lei. As informações sobre as compras e vendas de imóveis foram detalhadas junto ao Ministério Público e todas os esclarecimentos já foram dados", diz a nota de Flávio. A defesa da família Queiroz afirmou ao jornal que os saques em dinheiro vivo não configuram "atividade irregular e não representa, sequer de modo indiciário, que tenham sido repassados a Fabrício Queiroz, ao invés de terem sido gastos com custeio de despesas dos próprios sacadores". >Guedes indica novos secretários especiais após "debandada"
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Lavagem de dinheiro Jair Bolsonaro Alerj flavio bolsonaro Fabrício de Queiroz Rachadinhas Márcia Oliveira Aguiar

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