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Jornalistas são ameaçados de morte em Belo Horizonte. Sindicato protesta

Congresso em Foco

14/5/2020 | Atualizado 26/5/2020 às 14:12

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Uma das mensagens ameaçadoras contra jornalistas pichadas em Belo Horizonte na última madrugada [fotografo] Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais [/fotografo]

Uma das mensagens ameaçadoras contra jornalistas pichadas em Belo Horizonte na última madrugada [fotografo] Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais [/fotografo]
Muros em Belo Horizonte amanheceram pichados nesta quinta-feira (14) com apologia ao assassinato de jornalistas e atentados contra a imprensa. "Jornalista bom é jornalista morto", era uma das mensagens nos tapumes na Avenida Alfredo Balena. "Colabore com a limpeza do Brasil, mate um jornalista, um artista, comunista por dia", dizia outra. Os presidentes do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, Alessandra Mello, e da ONG Casa do Jornalista,  Kerison Lopes, foram até o local e taparam as ameaças com cartazes que buscam valorizar os profissionais da imprensa. Alessandra e Kerison localizaram uma loja que tem câmeras de segurança em frente aos tapumes nos quais estavam estampadas as ameaças. "Falei com a gerente da loja, que disse que as imagens ficarão guardadas por dez dias, porém, o jurídico só libera se tiver uma requisição da Justiça", disse a presidente do Sindicato. Alessandra está fazendo o registro de um boletim de ocorrência para que a polícia possa requisitar as imagens e chegar aos responsáveis pelos ataques. No lugar das ameaças, foram colados cartazes com os dizeres: "jornalista bom é jornalista que incomoda", "viva o jornalista", "jornalista bom é jornalista vivo", "sou jornalista e não me calo" e "respeita os jornalistas!". [caption id="attachment_433663" align="alignnone" width="774"] Sindicato dos Jornalistas fixaram mensagens de apoio aos profissionais no lugar das ameaças em BH. Foto: Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais[/caption] [caption id="attachment_433664" align="alignnone" width="1032"] Foto: Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.[/caption] Segundo o presidente da Casa do Jornalista, de 2018 pra cá, aumentaram os ataques aos profissionais de imprensa, em especial, os virtuais. "Sempre acontece algum tipo de ataques na internet, crimes virtuais e cibernéticos a gente recebe denúncias há algum tempo", afirmou. Kerinson conta que durante a ditadura militar esse tipo de ataque contra a instituição eram frequentes. Na época, duas bombas chegaram a ser jogadas contra a sede da instituição. [caption id="attachment_433688" align="alignnone" width="536"] Foto de arquivo da Casa do Jornalista[/caption] Em 1994 houve um atentado a bomba. Segundo ele, o último episódio aconteceu devido a uma série de reportagens que denunciavam crimes cometidos por "uma banda podre da Polícia Militar". Todos os ataques foram durante a madrugada. Não houve feridos. [caption id="attachment_433687" align="alignnone" width="569"] Foto de arquivo da Casa do Jornalista[/caption] Esses ataques não são isolados. No último dia 5 o presidente Jair Bolsonaro mandou jornalistas que o entrevistavam calarem a boca. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) afirma que em 2019 a mídia profissional sofreu 11 mil ataques por dia via redes sociais. A média é de sete agressões por minuto. Os dados estão no relatório anual sobre Violações à Liberdade de Expressão. De acordo com monitoramento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj),"somente no ano de 2020 Bolsonaro proferiu 179 ataques à imprensa, sendo 28 ocorrências de agressões diretas a jornalistas, duas ocorrências direcionadas à Fenaj e 149 tentativas de descredibilização da imprensa". O órgão aponta que somente no mês de abril, foram 38 ocorrências, sendo seis ataques a jornalistas e 32 casos de descredibilização da imprensa.

No último dia 3, em ato pró-Bolsonaro, na Esplanada dos Ministérios, manifestantes agrediram fisicamente jornalistas que cobriam o ato. "Os profissionais que foram alvo da violência pertenciam aos veículos Folha de S.Paulo, Poder 360, Estadão e Os Divergentes e os relatos dos quais o sindicato tomou conhecimento dão conta de que as agressões incluíram socos, empurrões e pontapés, em um ato de extremo desrespeito e violência contra a dignidade dos trabalhadores em questão", afirmou a Fenaj.

No dia 2 de maio, em Curitiba, o repórter cinematográfico da RICTV, filiada da Record no Paraná,  Robson Silva, foi alvo de agressão física durante cobertura do depoimento do ex-juiz Sergio Moro na Polícia Federal, e quase teve o equipamento danificado.

 
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