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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Erick Mota
14/5/2020 | Atualizado 26/5/2020 às 14:12
Sindicato dos Jornalistas fixaram mensagens de apoio aos profissionais no lugar das ameaças em BH. Foto: Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais[/caption]
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Foto: Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.[/caption]
Segundo o presidente da Casa do Jornalista, de 2018 pra cá, aumentaram os ataques aos profissionais de imprensa, em especial, os virtuais. "Sempre acontece algum tipo de ataques na internet, crimes virtuais e cibernéticos a gente recebe denúncias há algum tempo", afirmou.
Kerinson conta que durante a ditadura militar esse tipo de ataque contra a instituição eram frequentes. Na época, duas bombas chegaram a ser jogadas contra a sede da instituição.
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Foto de arquivo da Casa do Jornalista[/caption]
Em 1994 houve um atentado a bomba. Segundo ele, o último episódio aconteceu devido a uma série de reportagens que denunciavam crimes cometidos por "uma banda podre da Polícia Militar". Todos os ataques foram durante a madrugada. Não houve feridos.
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Foto de arquivo da Casa do Jornalista[/caption]
Esses ataques não são isolados. No último dia 5 o presidente Jair Bolsonaro mandou jornalistas que o entrevistavam calarem a boca.
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) afirma que em 2019 a mídia profissional sofreu 11 mil ataques por dia via redes sociais. A média é de sete agressões por minuto. Os dados estão no relatório anual sobre Violações à Liberdade de Expressão.
De acordo com monitoramento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj),"somente no ano de 2020 Bolsonaro proferiu 179 ataques à imprensa, sendo 28 ocorrências de agressões diretas a jornalistas, duas ocorrências direcionadas à Fenaj e 149 tentativas de descredibilização da imprensa".
O órgão aponta que somente no mês de abril, foram 38 ocorrências, sendo seis ataques a jornalistas e 32 casos de descredibilização da imprensa.
No último dia 3, em ato pró-Bolsonaro, na Esplanada dos Ministérios, manifestantes agrediram fisicamente jornalistas que cobriam o ato. "Os profissionais que foram alvo da violência pertenciam aos veículos Folha de S.Paulo, Poder 360, Estadão e Os Divergentes e os relatos dos quais o sindicato tomou conhecimento dão conta de que as agressões incluíram socos, empurrões e pontapés, em um ato de extremo desrespeito e violência contra a dignidade dos trabalhadores em questão", afirmou a Fenaj.
No dia 2 de maio, em Curitiba, o repórter cinematográfico da RICTV, filiada da Record no Paraná, Robson Silva, foi alvo de agressão física durante cobertura do depoimento do ex-juiz Sergio Moro na Polícia Federal, e quase teve o equipamento danificado.

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