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Congresso em Foco
27/7/2009 14:52
Mário Coelho
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, em entrevista na manhã desta segunda-feira (27), procurou diminuir o significado da nota da bancada petista no Senado pedindo o afastamento do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Após reunião com o presidente Lula e todo o ministério, Múcio afirmou que o texto não reflete a opinião de todos os senadores do PT. Além disso, reafirmou que, para o governo, o peemedebista deve ficar no cargo.
"Avaliamos que isso não é um movimento do PT, imaginamos que seja um posicionamento de um ou dois senadores. Como o Senado está em recesso, muitos estão fora. Estamos esperando que a poeira baixe para conversar na próxima semana", disse. Na última sexta-feira (24), o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), divulgou nota pedindo o afastamento de Sarney por considerar "grave" a nova denúncia que associa o peemedebista à nomeação do namorado de sua neta por meio de um ato secreto.
Múcio também considerou que a nota teria partido, inicialmente, de poucos senadores da bancada petista. "Precisamos ver se houve um movimento da bancada inteira, visto que o presidente conversou com ela 15 dias antes disso tudo acontecer", afirmou. Apesar de comentar a nota e reafirmar o interesse do governo na permanência de Sarney no cargo, ele garantiu, de acordo com a Agência Brasil, que a situação política do presidente do Senado não foi discutida durante a reunião. Questionado sobre a permanência do peemedebista, ele respondeu: "Não há dúvida [que o governo mantém sua posição]".
Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo revelou uma sequência de sete diálogos, gravados pela Polícia Federal com autorização judicial, que revela a prática de nepotismo da família Sarney no Senado. Na última quinta-feira (23), o presidente Lula, em entrevista à Rádio Globo, de São Paulo, disse que é preciso saber o "tamanho do crime" supostamente cometido pelo presidente do Senado. Ao falar sobre as denúncias, Lula defendeu a permanência de Sarney no cargo. "Eu não posso entender que cada pessoa que tenha uma denúncia tenha que renunciar ao seu cargo", afirmou.
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