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Congresso em Foco
23/7/2009 9:25
Rodolfo Torres
O número de atos secretos do Senado voltou a ser reduzido nesta quinta-feira (23). De acordo com a assessoria do primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI), as decisões não publicadas passaram de 544 para 511. Isso porque 33 atos, até então considerados sigilosos, foram encontrados em um boletim administrativo.
À Agência Estado, a assessoria de Heráclito afirmou que todos os atos foram editados durante a gestão do senador Romeu Tuma (PTB-SP) na primeira secretaria do Senado.
Essa é a segunda vez que a Casa legislativa reduz o número de atos secretos. No início da semana, a contabilidade oficial passou de 663 para 544. A comissão especial de servidores que analisa os atos deverá apresentar em 20 dias um relatório conclusivo.
Nesse documento, que será entregue ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o grupo vai sugerir medidas para que a Casa possa ser ressarcida dos custos gerados pelos atos secretos (que, entre outras coisas, serviram para nomear parentes e apadrinhados políticos).
Uma análise prévia constatou que ao menos 218 servidores foram contratados por meio de atos clandestinos. Um deles seria o namorado de uma neta de Sarney. O caso foi revelado em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo e já provocou reações entre os senadores.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), entrou com a quarta denúncia contra Sarney no Conselho de Ética. Por sua vez, os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Pedro Simon (PMDB-RS) encaminharam ofício ao presidente do conselho para que o colegiado possa se reunir na próxima semana e examinar a denúncia.
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