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O PT protocolou notícia crime junto ao MP-DF pedindo investigação de perfil que alegou ter envenenado petistas durante o Carnaval. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O deputado estadual Jessé Lopes (PSL-SC) fez uma série de publicações nos últimos três dias criticando medidas contra assédio sexual no carnaval. De acordo com ele, as iniciativas tem a intenção de "confundir as pessoas entre o limite do que é assédio e do que é um simples 'dar em cima'". Jessé afirmou também que as pessoas gostam de ser assediadas, uma vez que a prática "massageia o ego".
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"Não sejamos hipócritas! Quem, seja homem ou mulher, não gosta de ser 'assediado(a)' ??Massageia o ego, mesmo que não se tenha interesse na pessoa que tomou a atitude", disse no Facebook no sábado.
As publicações do deputado dizem respeito a uma vaquinha online feita pelo coletivo feminista Não é Não, que busca conscientizar foliões no carnaval. Para isso, distribui tatuagens temporárias escritas "não é não" a mulheres, durante as festividades.
"Neste carnaval, não colabore com este movimento segregador, não use essa tatuagem ineficiente!", defendeu Jessé.
No dia seguinte, em outra publicação, o deputado retomou o tema, afirmando que as medidas buscam confundir as pessoas.
"Feministas pelo Brasil contra a família PATRIARCAL, tentam ganhar a opinião pública 'defendendo' as mulheres do estupro, do feminicídio e do assédio dos 'machos escrotos'. Em Santa Catarina, tattoo escrito 'Não é não' devem ser distribuídos (APENAS para mulheres) no intuito de confundir as pessoas entre o limite do que é assédio e do que é um simples 'dar em cima'. (Logo logo, ser homem será crime);", escreveu no Facebook neste domingo (12).
Nesta segunda, Jessé retomou o assunto na rede social, defendendo que as feministas buscam privilégios e que o movimento retirou direitos das mulheres.
"O feminismo, ao contrário do que muitos pensam, só tirou direitos das mulheres: deixou-as menos cuidadosas com a aparência e imbecilizou o comportamento. Ou seja, legalmente estão menos favorecidas, pois hoje, se uma mulher é deixada pelo marido, esse não tem mais a obrigação de honrar o compromisso assumido inicialmente com ela", afirmou.
Em seguida, em outro post, afirmou que o movimento feminista transformou "coisas mais naturais e saudáveis das relações humanas em problemas". "Para as feministas, a menina que se arruma para sair, com borboletas na barriga para ver o rapaz que lhe causa suspiros, está, em verdade, preparando-se para ser assediada. E se o rapaz então tomar a iniciativa, é ESTUPRO!", disse.
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