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Congresso em Foco
13/12/2007 | Atualizado 14/12/2007 às 8:16
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, lamentou hoje (13) a “politização” em torno da proposta que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A matéria foi rejeita na madrugada de hoje pelos senadores. Com isso, o imposto, que rende cerca de R$ 40 bilhões por ano, deixará de ser cobrado a partir de 1º de janeiro de 2008.
Ele destacou que o governo não contava com a derrota do imposto, uma vez que diversos governadores foram acionados para ajudar o Planalto na disputa. O ministro também reconheceu que existiram falhas na articulação política.
“Houve uma separação se era vitória do governo ou da oposição, esquecendo-se do tamanho da sociedade brasileira que tinha benefícios que eram atendidos pela CPMF", disse.
Para Múcio, a decisão do Senado “foi uma derrota de muitos brasileiros que são atendidos” com os recursos do tributo. “Evidentemente que todos vão ter que arcar com a responsabilidade, com o voto de cada um. O governo também com a sua parte”, afirmou.
“Isso atingirá estados e municípios, mas temos a absoluta tranqüilidade de que o governo terá que procurar novos caminhos para que esses brasileiros não fiquem desassistidos", complementou.
O ministro também afirmou que não está nos planos do governo reeditar uma proposta de emenda à Constituição para resgatar a CPMF. Para ele, é necessário “dar uma solução diferente, mais emergencial” em relação a reforma tributária e estreitar as relações do governo com os senadores.
"Primeiro precisamos estreitar as nossas relações com o Senado. Precisamos ser mais parceiros dessa queda de braço. Segundo, a necessidade de se ter uma reforma tributária." (Rodolfo Torres)
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