Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
14/12/2007 9:57
Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) receberam a denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, contra o deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA). Com isso, o deputado passa a responder a processo por crime eleitoral, contra o planejamento familiar, estelionato e formação de quadrilha.
Asdrúbal é acusado de oferecer laqueaduras de trompas em troca de votos nas eleições municipais de 2004. Ao acolher a denúncia feita pelo procurador-geral, o relator do caso, ministro Carlos Alberto Menezes Direito, classificou como “robustos” e “abundantes” os indícios de que o peemedebista praticou crime.
“Os elementos fático-probatórios constantes desses autos até o presente momento indicam a materialidade dos crimes e descrevem suficientemente o possível envolvimento do ora denunciado no crime de corrupção eleitoral em todas as suas fases”, declarou.
A denúncia
De acordo com a denúncia, entre janeiro e março de 2004, ano em que o peemedebista foi candidato a prefeito de Marabá, Asdrúbal e outras seis pessoas corromperam 13 eleitoras para que elas trocassem o seu voto pela realização de laqueaduras.
Segundo a acusação, as eleitoras foram recrutadas pela mulher e pela enteada do deputado. As cirurgias, conforme o Ministério Público, foram realizadas mediante fraude ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Santa Terezinha, de Marabá, que não tinha convênio para realizar esse tipo de intervenção. Um dos dois médicos acusados de terem fraudado o laudo para conseguir realizar as laqueaduras é genro de Asdrúbal.
Defesa
A reportagem procurou Asdrúbal Bentes para comentar a decisão do Supremo, mas, segundo a assessoria do deputado, ele está em trânsito, voando para o seu estado. O nome dele aparecia na relação dos 105 parlamentares sob investigação judicial publicada em agosto pelo Congresso em Foco.
Na época, o peemedebista alegou inocência no caso, ressaltando que não é médico e que não há provas de que tenha pedido a realização das cirurgias. Leia a íntegra da nota enviada pelo deputado. (Edson Sardinha)
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora