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Congresso em Foco
11/12/2007 | Atualizado às 17:03
Sem a certeza de ter o apoio de 49 senadores, número mínimo necessário para se aprovar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), avisou que a base aliada irá obstruir as votações hoje (11), mas que amanhã (12) o governo irá para o tudo ou nada.
"Eles estão inseguros porque sabem que ainda não têm os votos suficientes, mas o líder Romero Jucá garantiu que amanhã vai colocar a CPMF em votação e que cada senador terá que arcar com a decisão que tomar", disse o senador José Nery (Psol-PA) ao deixar a reunião de líderes.
"Se não votar até quarta, votamos na quinta. Não acredito que o governo vai deixar para o ano que vem", defendeu o senador Renato Casagrande (PSB-ES).
Somada à insegurança do governo quanto às dissidências da base governista e quanto à incerteza em relação aos supostos apoios na oposição; se a votação fosse realizada hoje a base aliada teria de enfrentar um outro problema. Dois importantes defensores da CPMF estão de licença médica. A senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) está internada se recuperando de uma cirurgia no pulso e o senador Flávio Arns (PT-PR) está passando por um tratamento quimioterápico.
"Os dois garantiram que estarão aqui amanhã [12]", afirmou Casagrande ao Congresso em Foco.
A previsão é que a votação da PEC 89/2007, que prorroga a cobrança do imposto até 2011, seja realizada após a eleição para a presidência do Senado, prevista para às 12h. (Soraia Costa)
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