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Bolsonaro desautoriza Pazuello e diz que não comprará vacina chinesa

21/10/2020
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A AGU rebateu as acusações envolvendo o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente Jair Bolsonaro, acusados de uso irregular do dinheiro público. [fotografo]Reprodução[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais que não comprará a vacina chinesa CoronaVac desenvolvida pelo laboratório Sinovac Biotech, em parceira com o Instituto Butantan, em São Paulo. Os estudos para esta vacina estão em fase avançada, na terceira e última etapa de testes clínicos. >Para líderes do Congresso, Ciro e Lula ameaçam mais Bolsonaro do que Doria e Huck A decisão foi anunciada por Bolsonaro ao responder um seguidor nas redes sociais. "Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu tenho só 17 ano e quero ter um futuro, mas sem interferência da Ditadura chinesa". Logo abaixo, o presidente respondeu ao adolescente em caixa alta "NÃO SERÁ COMPRADA". As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive. Em uma outra postagem, Bolsonaro desautoriza o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Ontem, após reunião com governadores, o ministro afirmou que a vacina da China, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, seria o imunizante brasileiro na luta contra o vírus. Além da origem chinesa da vacina, outro motivo irritou o presidente: a aproximação de Pazuello com o governador paulista, Joao Doria (PSDB). Pelo acordo anunciado pelo ministro da Saúde, o governo federal compraria 46 milhões de doses da CoronaVac no fim do ano e outro lote de 100 milhões de doses em 2021 “A vacina do Butantan será a vacina brasileira. Com isso, o registro vem pela Anvisa e não pela Anvisa chinesa. E isso nos dá mais segurança e margem de manobra”, afirmou Pazuello. O Instituto Butantan é administrado pelo governo paulista. O ministro anunciou ontem que seria publicada uma medida provisória para garantir R$ 1,9 bilhão para a compra do produto. A decisão pegou o presidente de surpresa. Para ele, a parceria daria palanque para Doria, pré-candidato a presidente a presidente em 2022. >Além de Chico Rodrigues, quatro senadores têm parentes como suplentes
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