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"Luciano Huck ficou menor na crise. Doria, maior", diz FHC

Congresso em Foco

19/4/2020 | Atualizado às 9:29

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Luciano Huck no Fórum Econômico Mundial na Suíça em janeiro[fotografo]Ciaran McCrickard/Fórum Econômico Mundial[/fotografo]

Luciano Huck no Fórum Econômico Mundial na Suíça em janeiro[fotografo]Ciaran McCrickard/Fórum Econômico Mundial[/fotografo]
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) considera que o chamado presidencialismo de coalizão deu lugar a um sistema de governo compartilhado pela Câmara, pelo Senado e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em uma espécie de parlamentarismo branco. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, FHC diz que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem crescido politicamente em meio à pandemia de covid-19, enquanto o apresentador Luciano Huck, de quem o ex-presidente é amigo, tem se encolhido. > Acesse de graça por 30 dias o melhor conteúdo jornalístico premium do país "Estamos passando por uma situação curiosa politicamente no Brasil. Tínhamos um sistema baseado em coalizão, que não foi planejado pela Constituinte, mas foi acontecendo. É a coligação de vários partidos para poder governar. O presidente atual despreza os partidos, mas está acontecendo uma coisa curiosa, uma espécie de governo compartilhado. A Câmara e o Senado estão atuando mais efetivamente. O STF também. Não se sabe muito bem o que vai acontecer de tudo isso, mas há outro sistema em funcionamento que não é mais o de coalizão", declarou o ex-presidente. FHC não acredita que o novo modelo tenha vindo para ficar. "Isso (parlamentarismo branco) está acontecendo, mas a cultura no Brasil não é parlamentarista. Desde o Império as pessoas precisam ter alguém que conduza. Elas criticam quem conduz, mas precisam de alguém para conduzir", declarou. O tucano avalia que o neoliberalismo está em "xeque". "O Estado atuante e necessário, nem o mínimo nem o máximo. Na hora da crise todo mundo vira keynesiano (quem segue o economista inglês John Maynard Keynes) e quer que o governo gaste e dê dinheiro para quem não tem emprego. Aí se vê que o Estado tem uma função reparadora importante", disse. Para ele, o governador paulista tem ocupado vácuo de liderança entre partidos de centro. "Nesse momento quem está colhendo mais frutos é o Doria. O Doria tem mostrado capacidade de sobreviver na crise", disse. "É o que ele se propõe. Fora disso, quem tem? Um projeto, que é o Luciano Huck, que nasce de um movimento fora dos partidos. Mas na crise ele não tem instrumentos de aparecer e agir. Fica menor na crise. Doria fica maior. Os que detêm alavanca de poder, como o Doria, têm maior projeção. O Doria vem da rede social. Está tendo uma vantagem indiscutível", afirmou. FHC também defendeu que o PSDB se assuma como oposição a Bolsonaro. "Ficar nessa posição de que não é quente nem frio não é o melhor. Essa polarização que houve no Brasil é ruim para as pessoas que são razoáveis, e eu procuro ser razoável, mas ela existe. É um dado da realidade brasileira. O PSDB corre o perigo de não ficar nem cá, nem lá. Doria entendeu isso e avançou." Para ele, o PT perdeu espaço por ficar refém do "Lula livre" e não ter percebido outras movimentações na sociedade. "Qual era a proposta do PT? O Lula livre. O Lula está livre. Relativamente, mas está. A palavra do PT para a condução política desapareceu. Mas não foi só isso. A base do PT, sindicatos, CUT, etc., ficou muito aquém da movimentação da sociedade. Os governadores hoje têm mais acesso aos meios de comunicação. O Doria sabe usá-los. Mostrou que tem decisão. Decidiu enfrentar o presidente. Nesse momento quem está colhendo mais frutos é o Doria. O Doria tem mostrado capacidade de sobreviver na crise." Doria tem liderado, ao lado de Wilson Witzel (PSC-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), o movimento dos governadores em defesa do isolamento social no combate à covid-19. Os dois primeiros, vistos como potenciais candidatos à sucessão de Bolsonaro em 2022, foram os principais alvos de manifestações bolsonaristas pela reabertura do comércio nas capitais fluminense e paulista nesse sábado. Os dois também têm sido responsabilizados por Bolsonaro pelo crescimento do desemprego e outros efeitos econômicos decorrentes da crise provocada pela pandemia. > Acesse de graça por 30 dias o melhor conteúdo jornalístico premium do país
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