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Senado continua sem votações em plenário

Congresso em Foco

25/8/2009 18:06

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Fábio Góis

Em sessão presidida por José Sarney (PMDB-AP), que tenta dar ritmo de normalidade à Casa, o plenário do Senado aprovou há pouco requerimentos de inclusão em pauta de alguns projetos à espera de votação. Mera exigência regimental, após reunião de líderes encerrada sem resultados práticos (e sem a presença de PSDB e DEM, em sinal de protesto): Sarney ficou na Mesa Diretora por poucos instantes, passando a função para o correligionário Mão Santa (PMDB-PI). Enquanto isso, do lado de fora do plenário um senhor procurava a imprensa para distribuir uma mini-cartilha intitulada "Bigode mentiroso", numa referência óbvia ao senador peemedebista.

Oposição abandona Conselho de Ética do Senado

"Deixa eu [sic] correu para não ser preso", disse à reportagem Wilson Ferreira da Silva, que assina a cartilha como "jornalista político e poeta satírico", depois de entregar o panfleto e dirigir-se à saída do Senado. Na primeira página, Wilson registra que, entre 1985 e 1989, "o cargo de presidente da República quase fica vago, devido à inesperada doença do senhor Tancredo Neves (titular), sofrida momentos antes de sua posse. Então, os parlamentares 'arranjaram', às pressas, um vice 'biônico' para assumir o poder; o que foi feito, embora não houvesse a tradicional entrega da faixa presidencial - símbolo ostensivo do cargo de presidente. Aí começa a nossa história".

Ao estilo literatura de cordel, a cartilha reúne, principalmente, poemas e acrósticos com críticas a Sarney. Trata-se de mais uma manifestação popular contra Sarney: nas últimas semanas, um grupo de estudantes tem burlado a segurança do Senado para fazer o que chamam de "ato secreto popular" contra o senador - que tem enfrentado seguidas denúncias de irregularidade nos sete meses de crise institucional instalada desde sua posse na presidência, em fevereiro.

Manifestação acaba em agressões no Senado
Estudantes fazem ato "fora Sarney" no Senado

Wilson diz que chegou a distribuir o "Bigode mentiroso" em outra ocasião, mas que sofreu objeções e correu perigo. "Os versos acima foram distribuídos nas ruas de Belo Horizonte (Minas Gerais) em meados de 1986. Na época, fomos duramente insultados e quase linchados pelos ferrenhos 'sarneyístas'. Hoje, voltamos a completá-los, após duas décadas daquela nossa profética e acertadíssima denúncia", diz quadro em destaque na página 3.  

Ética

Em plenário, o que se viu na tarde desta terça-feira foram discursos sobre temas diversos e um debate sobre a composição e os propósitos de um Conselho de Ética combalido e formado em plena crise, com um presidente (Paulo Duque, PMDB-RJ) aliado do principal alvo de representações. À parte dos manifestos populares, a própria oposição insiste em enfatizar que a situação ainda denota crise: depois de PSDB e DEM ter retirado seus membros do Conselho de Ética, senadores como o líder tucano Arthur Virgílio (AM) e Demóstenes Torres (DEM-GO) fizeram discursos condenando a atuação do colegiado. 

"Essa crise tem de ser resolvida com medidas muito claras. Foi por isso que não comparecemos à reunião de líderes", disse Virgílio, que foi beneficiado pelo Conselho de Ética com o arquivamento de um representação contra si apresentada pelo PMDB - vista por alguns senadores como uma vingança contra o fato de Virgílio ter assinado alguns dos pedidos de investigação contra Sarney.

"Não quero fazer parte de um Conselho em que é a maioria contra a minoria. Mas é desejoso que o Conselho seja recomposto", emendou Demóstenes, presidente da Comissão de Constituição e Justiça.   

Hoje, uma reunião de líderes realizada no início da tarde não produziu avanços para a pauta de votações - 48 proposições estão à espera de votação em plenário, e oposição já anunciou obstrução parcial. Em entrevista concedida ontem (24) à Rádio Senado, o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) destacou que os oposicionistas concordam em votar apenas matérias importantes, com implicação direta na sociedade. O tucano rechaça a ideia de que a situação já é de normalidade na Casa.

Leia também: Sarney faz homenagem, mas Suplicy insiste em crise

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