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Congresso em Foco
14/8/2009 12:51
Mário Coelho
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) defendeu na manhã desta sexta-feira (14) que seja realizada uma acareação entre a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Isso porque as versões das duas sobre o encontro são completamente divergentes. Lina diz que as duas se encontraram no final do ano passado. No encontro, segundo ela, a ministra pediu que a Receita encerrasse logo as investigações sobre os negócios da família Sarney. Dilma nega o pedido e diz que sequer se encontrou com Lina na época.
"O depoimento de Lina poderá ou não ser definitivo. O ideal seria uma acareação dela com a ministra para dirimir todas as dúvidas. Mas isso aqui seria uma batalha campal. Vamos avaliar o depoimento, até para oferecer à ministra Dilma o sagrado direito de resposta", afirmou o tucano. Em uma manobra feita pela oposição, Lina será ouvida pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado na próxima terça-feira (18).
Para Dias, a acareação tem todos os ingredientes para transformar os depoimentos em uma "batalha campal". Ele, porém, espera que Lina tire todas as dúvidas dos senadores na sessão da CCJ. "Não podemos mais conviver com isso. O povo não pode ficar sujeito a interpretações divergentes sobre o que cada uma delas diz. Nós temos condições de avaliar quem está com a verdade. É evidente que isso se resolveria com uma acareação, O ideal seria o contraditório, mas conseguir isso, de fato, seria uma batalha campal", comentou.
Para aumentar a tensão entre base e oposição, ontem o DEM entrou com um requerimento solicitando as imagens do circuito interno de televisão da Casa Civil no mês de dezembro. A intenção dos democratas é saber se realmente a ex-secretária esteve no prédio. Em entrevista ao jornal FOlha de S. Paulo, Lina disse não se lembrar da data em que se reuniu com Dilma. Horas depois, a Casa Civil lançou nota oficial voltando a desmentir a ex-secretária da Receita.
"O país espera que Lina Vieira diga apenas a verdade, nada mais além do que a verdade. Mas as dúvidas permaneceram, sendo necessário, portanto, que ela coloque um pouco de luz no episódio, a fim de que o Senado possa continuar respirando, acreditando e vivendo com o mínimo de dignidade", disse Dias.
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