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economia

Reforma tributária: veja o que pode mudar, ponto a ponto

A minuta prevê a unificação de todos os impostos sobre o consumo na forma de um único tributo. Veja principais mudanças

Congresso em Foco

24/6/2023 14:32

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Texto foi apresentado na quinta-feira (22/6) para ser negociado antes da votação, em julho. Imagem: Agência Câmara de Notícias

Texto foi apresentado na quinta-feira (22/6) para ser negociado antes da votação, em julho. Imagem: Agência Câmara de Notícias

O relator do grupo de trabalho que cria a reforma tributária na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou nesta semana o texto inicial do relatório que será entregue ao plenário. A minuta prevê a unificação de todos os impostos sobre o consumo na forma de um único tributo, com parte das alíquotas geridas pela União e outra parte pelos estados e municípios, adotando o modelo conhecido como Imposto sobre Valores Agregados (IVA) Dual.

Veja os principais pontos da proposta do relator do GT (veja a íntegra), segundo a Agência Câmara:
NOVO SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO
Eliminação de impostos - Substituição de cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), gerida pela União, e um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido pelos estados e municípios. Também será criado o Imposto Seletivo.
  • CBS e IBS - Tributos a serem cobrados no local de consumo dos bens e serviços, com desconto do tributo pago em fases anteriores da produção.
  • Imposto seletivo - Será uma espécie de sobretaxa sobre produtos e serviços que prejudiquem a saúde ou o meio ambiente.
Alíquotas - Haverá uma alíquota padrão, uma reduzida em 50% e uma alíquota zero. Os percentuais serão discutidos em lei complementar.
  • Alíquota reduzida -  Para atender as seguintes áreas: transporte público, serviços de saúde, serviços de educação, produtos agropecuários, cesta básica, atividades artísticas e culturais e parte dos medicamentos. Isso porque esses grupos não têm muitas etapas como a indústria e teriam menos créditos tributários.
  • Alíquota zero - Medicamentos, Prouni, produtor rural pessoa física.
Exceções - A Zona Franca de Manaus e o Simples manteriam suas regras atuais. E alguns setores teriam regimes fiscais específicos: operações com bens imóveis, serviços financeiros, seguros, cooperativas, combustíveis e lubrificantes, planos de saúde.
CORREÇÃO DE DESEQUILÍBRIOS Cashback - A emenda constitucional deve prever a implantação de um cashback ou devolução de parte do imposto pago. Mas o funcionamento do mecanismo ficará para a lei complementar. Fundo de Desenvolvimento Regional - para compensar o fim da guerra fiscal, será criado esse fundo com recursos da União para promover regiões menos desenvolvidas. O objetivo é ter R$ 40 bilhões por ano a partir de 2033. Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais - Os benefícios já concedidos pelos estados seriam garantidos até 2032 por este fundo, também com recursos da União. No seu ponto máximo, em 2028, teria recursos de R$ 32 bilhões. Transição federativa - Será feita uma transição de 50 anos, entre 2029 e 2078, para manter a arrecadação da União, estados e municípios. Sem a transição, estados e municípios "produtores" seriam prejudicados com a cobrança do IBS no local de consumo. Transição dos tributos - Apesar de serem feitos modelos, a arrecadação dos novos tributos não é conhecida. Então, essa transição, de oito anos, terá o objetivo de calibrar as alíquotas de forma a manter a carga tributária.
IMPOSTOS SOBRE PATRIMÔNIO IPVA - Será cobrado também sobre veículos aquáticos e terrestres. Será menor para veículos de menor impacto ambiental. IPTU - Os municípios poderão mudar a base de cálculo do imposto por decreto, mas a partir de critérios estabelecidos em lei municipal. ITCMD - A ideia é determinar a progressividade do imposto. Ou seja, alíquotas maiores para valores maiores de herança ou doação. Permite a cobrança de heranças no exterior.
EFEITOS ESPERADOS DA REFORMA Fim da guerra fiscal - A redução de impostos para atrair fábricas não se justifica mais porque o imposto será cobrado no destino do bem ou serviço. Crescimento econômico - O IBS simplifica o sistema, eliminando custos para as empresas. A indústria é mais favorecida porque pode ter mais créditos de tributos pagos por insumos. Desoneração das exportações - Como o imposto só é cobrado no consumo, as vendas externas podem ser totalmente desoneradas. Por outro lado, as importações terão a mesma taxação do produto nacional. Segurança jurídica - Cai a diferenciação entre produtos e serviços, evitando conflitos sobre qual alíquota deve ser aplicada sobre determinado consumo. Transparência - O consumidor vai saber quanto está pagando de imposto em cada produto ou serviço. (Com informações e artes da Agência Câmara de Notícias)
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