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Médicos pró-vacinas sofrem ataques após dados pessoais vazarem na internet

Deputada Bia Kicis admitiu ter tido acesso e compartilhado os documentos com as informações pessoais dos médicos em grupos de WhatsApp.

Congresso em Foco

7/1/2022 8:20

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De acordo com Padilha, exposição de médicos feita por Bia Kicis configuram violação da Lei Geral de Proteção de Dados
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

De acordo com Padilha, exposição de médicos feita por Bia Kicis configuram violação da Lei Geral de Proteção de Dados Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Três médicos defensores da vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19 tiveram seus dados pessoais vazados na internet e compartilhados em grupos bolsonaristas. A informação foi dada pela jornalista Malu Gaspar no jornal O Globo. Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Marco Aurélio Sáfadi, da Sociedade Brasileira de Pediatria, e Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, participaram da audiência pública, realizada na última terça-feira (4), e argumentaram em favor da imunização de crianças e sem a necessidade de apresentar prescrição médica. Após o vazamento das informações pessoais, os médicos vêm sofrendo ataques e ameaças. Antes de participarem do evento, os especialistas preencheram declarações de conflito de interesses e indicaram para quais empresas já prestaram serviços. Foi justamente este documento que vazou na íntegra, com os dados do CPF, e-mail e celular dos médicos. A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) afirmou que teve acesso as declarações e as repassou em grupos de WhatsApp. "Compartilhei em um grupo de zap de médicos. Quando me avisaram no Ministério da Saúde que alguém havia postado, pedi imediatamente que quem o fez removesse. Mas o ministério me informou que os documentos iriam para o site. Por isso entendi que eram públicos", explicou a deputada. No Twitter, a deputada ironizou o interesse em saber o responsável pelo "suposto" vazamento de dados e seguiu afirmando que as vacinas podem acabar causando eventuais danos e efeitos colaterais nas crianças.

Zero interesse também em eventual conflito de interesses em quem defende a vacina a todo custo e possui 20 clínicas de vacinação ou em quem declara que nos últimos 5 anos recebeu patrocínio das fabricantes das vacinas.

- Bia Kicis (@Biakicis) January 7, 2022
Bia Kicis, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, indicou três médicos para falarem na audiência pública sobre as vacinas. Roberto Zeballos, Roberta Lacerda e Augusto Nasser se posicionaram totalmente contra a imunização das crianças e defenderam a imunização de rebanho e tratamentos sem eficácia comprovada. A deputada também discursou no evento, questionando - sem apresentar argumentos - os interesses dos defensores dos imunizantes e afirmando que estava sendo "demonizada" pela mídia. Assim como outros bolsonaristas, Bia Kicis compartilhou notícias falsas sobre a imunização de crianças contra a covid-19. Em nota, a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde condenou o vazamento dos dados pessoais dos médicos. No entanto, o texto assinado pela secretária Rosana Leite de Melo, não informa quais serão as providências tomadas pela Pasta. Confira a nota: "Esta Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (SECOVID/MS), por meio deste, torna público que não autorizou ou disponibilizou para divulgação o documento "Declaração de Conflito de Interesses" assinada pelos participantes convidados para a Audiência Pública nº 2/2021, realizada em 04 de janeiro de 2022, das 10h às 13h, referente à inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19, contenho os dados pessoais dos envolvidos. Esta Secretaria não compactua com a divulgação de dados pessoais sem o consentimento dos envolvidos. Eventual divulgação das referidas informações se deu de forma indevida. Como pontuado na audiência pública realizado na data de hoje, a Declaração de Conflito de Interesses, bem como toda documentação inerente a este processo, com vistas dar total transparência, serão tornadas públicas após o tratamento de dados pessoais previstos na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).  
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médicos Bia Kicis ataques virtuais covid-19 vazamento de informações pessoais Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à covid-19

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