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Arthur Lira foi um dos deputados reeleitos. O presidente da Câmara teve a maior votação da bancada de Alagoas. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
O índice de renovação na Câmara na eleição de 2022 é de 39,38%, segundo a Secretaria-Geral da Mesa (SGM). O resultado difere dos 47,37% registrados em 2018. Entre os 513 eleitos nesse domingo, 202 nunca exerceram o mandato de deputado federal. Além dos 294 que se reelegeram, outros 17 ex-deputados estarão de volta à Casa a partir de fevereiro de 2023.
Veja a nova composição da Câmara
O levantamento da Câmara considera, para efeito de reeleição, os 598 deputados que exerceram mandato em algum momento da atual legislatura, não apenas os 513 titulares. Quando são levantados em conta apenas os titulares, o índice de renovação é o mais baixo desde 1998, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
A maior renovação se deu no Acre, onde apenas um dos oito representantes se reelegeu. As outras sete cadeiras são ocupadas por deputados novos. O Amapá também registrou um alto índice de renovação: dois deputados foram reeleitos e seis são novatos.
A queda na renovação na Câmara já era esperada por analistas políticos. Para Antonio Augusto de Queiroz, além do índice elevado de recandidaturas, a queda na renovação é explicada pelas vantagens de quem disputa a reeleição, como recursos de campanha e emendas parlamentares; pela mudança na regra das sobras; e pelo ambiente político atual.
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Desde a eleição de 1994, o percentual de renovação na Câmara ficou abaixo de 40%, de acordo com os dados da SGM. A média de 1994 até 2014 foi de 37%. Três eleições tiveram o menor índice de renovação: 1994, 1998 e 2002 (36% em cada um desses anos).