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Congresso em Foco
13/7/2005 16:50
Edson Sardinha |
Além de aumentar o valor devido pelas empresas que exploram os recursos minerais, a proposta inclui na relação dos beneficiários os municípios que fazem divisa com aqueles onde estão localizadas as lavras. Com as mudanças, a compensação financeira poderá render anualmente a estados, municípios e União cerca de R$ 400 milhões. Por ano, os royalties pela exploração mineral em todo o país não passam de R$ 200 milhões, volume 16 vezes inferior ao recolhido pela exploração de gás natural e petróleo no ano de 2002, quando se atingiu a cifra de R$ 3,2 bilhões. O Projeto de Lei 105/03, da senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA), prevê o aumento do limite da compensação financeira e a revisão dos percentuais que incidem sobre as diversas classes minerais. Pela legislação vigente, o dinheiro arrecadado é repartido entre municípios (65%), estados (23%) e União (12%), incluindo-se aí os 2% destinados a um fundo de pesquisas para a área mineral. Uma das principais novidades introduzidas pelo projeto é o dispositivo que permite ao Ministério de Minas e Energia estipular, até o limite de 7,5%, a alíquota incidente sobre a exploração de qualquer minério, desde que com respaldo de estimativas de produção das lavras. Hoje esse percentual está associado exclusivamente às classes minerais fixadas pela legislação vigente, o que fixa a alíquota máxima em 3%. Novas alíquotas A principal mudança em relação aos percentuais fica por conta de um minério que rende ao Brasil o título de maior produtor mundial. O ferro respondeu por quase metade dos royalties recolhidos no período de janeiro de 1996 a dezembro de 2002, quando a compensação financeira pela exploração mineral rendeu algo em torno de R$ 725 milhões ao país. Só em 2001, o Brasil produziu 208 milhões de toneladas de ferro. Pelo projeto, a alíquota pela exploração de ferro salta de 2% para 4% sobre o preço final do produto. A mudança atinge outros minérios, como o alumínio e o manganês, cuja tributação passa dos atuais 3% para 4%. A taxação pela exploração de ouro por empresas mineradoras também sobe de 1% para 2%. |
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