Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Justiça condena Bolsonaro a indenizar jornalista por fala machista

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Justiça condena Bolsonaro a indenizar jornalista por fala machista

Congresso em Foco

27/3/2021 | Atualizado às 16:02

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O presidente Jair Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada [fotografo]Marcello Casal Jr./ABr [/fotografo]

O presidente Jair Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada [fotografo]Marcello Casal Jr./ABr [/fotografo]
O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi condenado a pagar R$ 20 mil à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, por danos morais. A sentença foi proferida nesta sexta-feira (26) pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo. A informação foi divulgada neste sábado (27) pelo site Jota e confirmada pelo Congresso em Foco. A indenização é pelos ataques machistas proferidos por Bolsonaro quando disse que a jornalista "queria dar o furo a qualquer preço" contra ele. No Twitter, Patrícia afirmou que a decisão "é uma vitória para todas nós, mulheres". O Congresso em Foco questionou a defesa de Bolsonaro sobre se irão recorrer, mas ainda não recebeu uma resposta. Leia a íntegra da sentença:  Ao levar o caso para a Justiça, a jornalista pediu uma indenização maior, de R$ 50 mil, porém, a juíza entendeu que o valor era excessivo e determinou o pagamento de R$ 20 mil. Cabe recurso da decisão. "Não há se falar em liberdade de expressão ou de pensamento, pois não é ilimitada, devendo observar o direito alheio, especificamente a intimidade, a honra e a imagem da vítima [...] A abusividade no direito de expressão acarreta o dever de indenizar. Tal assertiva decorre, sobretudo, da premissa de que ainda que haja uma inicial e momentânea preferência do direito à liberdade de expressão, isso não implica afirmar se reste absoluto e imune à responsabilização por excessos no seu exercício", diz a juíza na decisão. O presidente fez o comentário de cunho sexual em 18 de fevereiro do ano passado, na porta do Palácio da Alvorada. Naquela semana, a jornalista foi citada no depoimento da CPI das Fake News, quando foi atacada por Hans River, ex-funcionário da empresa acusada de ter disparado mensagens em massa pelo Whatsapp durante as eleições de 2018. No seu depoimento, ele a acusou de oferecer sexo em troca de informações. "No depoimento do Hans River, no final de 2018 para o Ministério Público, ele disse do assédio da jornalista. Ela queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", afirmou o presidente. Após os ataques, a Folha de S. Paulo divulgou uma reportagem com as mensagens de Whatsapp trocadas entre o Hans River e a jornalista, desmentindo o depoimento dado por ele na CPI. O ex-funcionário foi acusado posteriormente de falso testemunho junto à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Justiça Governo

LEIA MAIS

Relações Exteriores

Lula rebate postagem de Trump: "Dê palpite na sua vida, não na nossa"

Relações Exteriores

Gleisi reage à postagem de Trump em defesa de Bolsonaro: "Equivocado"

AGENDA DA SEMANA

Congresso vai receber 5 ministros e Galípolo nesta semana

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Eleições partidárias

Edinho Silva é eleito o novo presidente nacional do PT

2

Redes sociais

Veja reações de autoridades à postagem de Trump defendendo Bolsonaro

3

PT

Guilherme Sigmaringa vence eleição e vai comandar PT do DF até 2029

4

AGENDA DA SEMANA

Congresso vai receber 5 ministros e Galípolo nesta semana

5

Internacional

Trump sai em defesa de Bolsonaro e acusa Brasil de "caça às bruxas"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES