Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
24/3/2017 | Atualizado às 9:24
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]
Em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht, explicou o repasse de dinheiro a outros partidos da coligação para bancar "compromissos que o PT tinha com outras legendas". De acordo com Alexandrino, a definição do repasse foi realizada pelo então tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à reeleição, Edinho Silva.
Na ocasião, Edinho chegou a pedir o repasse de R$ 7 milhões para cada partido indicado por ele: PCdoB, PROS e PRB. Os três foram pagos por meio de Alexandrino, que relatou ainda que este valor seria para a compra de tempo de TV dos partidos da base aliada.
Outros dois partidos, o PDT e o PP, também receberam o apoio do PT por meio da empreiteira, mas o pagamento teria sido realizado por outros operadores. De acordo com Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira Odebrecht, o total pago aos cinco partidos foi de R$ 27 milhões.
Marcelo e Alexandrino, bem como outros ex-executivos da empreiteira, falaram ao tribunal na ação que pode levar à cassação da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) nas eleições de 2014.
O relator da ação no TSE, ministro Herman Benjamin, encaminhou aos demais ministros da Corte um relatório parcial do processo, que está em sigilo e foi revelado na tarde desta quinta-feira (23) pelo site O Antagonista.
De acordo com Marcelo Odebrecht, "a campanha presidencial de 2014 foi inventada", por ele , que diz não ter se envolvido na maior parte das demais campanhas. Conforme depoimento do delator, R$ 150 milhões foram colocados à disposição para a campanha de Dilma.
Mais sobre ação contra a chapa Dilma/Temer no TSETags
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
Imposto de Renda
Comissão adia votação da isenção do IR para esta quarta-feira