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Lava Jato investiga origem de dinheiro que pagou casamento da filha de Cunha

Congresso em Foco

12/9/2016 | Atualizado às 7:59

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[caption id="attachment_261413" align="alignleft" width="372" caption="Cunha, a filha Danielle e Cláudia Cruz. Deputado diz desconhecer suspeita de procuradores"][fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Procuradores da Operação Lava Jato investigam a origem do dinheiro usado para pagar o casamento da publicitária Danielle Dytz, filha do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo as investigações, o casamento de Danielle, realizado no hotel Copacabana Palace, no Rio, em 2011, custou mais de R$ 400 mil. De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, perícia da Receita Federal mostra que o valor foi pago em dinheiro vivo ou depósito em dinheiro. Os recibos de gastos com hotel e outros fornecedores, como floristas e fotógrafos, saíram em nome da empresa C3, registrada em nome da mulher de Cunha, Cláudia Cruz, e de Danielle. A Receita atesta que nem a C3 nem Danielle têm movimentação financeira que mostre de onde saiu o dinheiro usado nesses pagamentos. Procurado pelo Fantástico, Cunha não quis gravar entrevista. A assessoria de imprensa do deputado afastado disse que ele não se manifestaria sobre o casamento da filha porque desconhece e não foi notificado sobre a denúncia e porque ela não consta de qualquer processo. Esta é uma das acusações que recaem sobre o ex-presidente da Câmara, cuja cassação será votada nesta segunda-feira (12) pelo Plenário, que examinará parecer do Conselho de Ética que recomenda a perda do mandato. O peemedebista é acusado de ter mentido, em depoimento à CPI da Petrobras, ao negar que tivesse conta bancária no exterior. "Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda. E não recebi qualquer vantagem ilícita ou qualquer vantagem com relação a qualquer natureza vinda deste processo", respondeu à CPI. De acordo com documentos enviados por autoridades da Suíça, Eduardo Cunha e a mulher dele, Cláudia Cruz, são controladores e beneficiários de pelo menos quatro contas em nome de trusts. Na semana passada, ele montou um site para publicar sua defesa. Aliados de Cunha tentam esvaziar a sessão e empurrar o julgamento para depois das eleições. Outra estratégia, caso a primeira falhe, é tentar trocar a cassação por uma pena mais branda: a suspensão do mandato. Mas, ao todo, 336 deputados já confirmaram ao Congresso em Foco que estarão presentes à sessão que julgará o deputado peemedebista, réu da Operação Lava Jato em duas ações penais e acusado de quebra de decoro parlamentar. Dois parlamentares afirmaram que não poderão estar presentes por razões de saúde: Francisco Francischini (SD-PR), que acompanha o filho em um tratamento médico, e Toninho Wandscheer (Pros-PR), que se licenciou por motivo de saúde. São necessários 257 votos (metade mais um) para cassar o parlamentar. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), só pretende colocar o parecer do Conselho de Ética em votação se estiverem em plenário pelo menos 420 deputados. Líderes de diversos partidos acreditam que esse quórum será atingido, seja pela pressão que os deputados estão recebendo nos estados para encerrar uma controvérsia que se arrasta desde o ano passado, seja em razão da ameaça - feita por Maia - de cortar os salários de quem não comparecer. Na consulta feita pelo Congresso em Foco, os 512 parlamentares da Câmara, à exceção óbvia de Cunha, foram confrontados com  a seguinte pergunta: "Senhor(a) Deputado(a), O Congresso em Foco pode confirmar o seu comparecimento na sessão deliberativa da Câmara dos Deputados marcada para as 12 horas do próximo dia 12 de setembro, na qual será julgado o processo de cassação do deputado Eduardo Cunha?" Em poucos segundos, o deputado responde se confirma ou não sua presença na sessão do dia 12. Todos os gabinetes serão procurados também por telefone. O leitor pode acompanhar aqui a resposta de cada parlamentar. Mais sobre a Operação Lava Jato Mais sobre Eduardo Cunha
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