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Congresso em Foco
17/10/2006 | Atualizado às 18:17
Representantes da oposição ao governo federal protocolaram hoje (17), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um pedido de investigação judicial eleitoral contra o presidente Lula. Os líderes também entraram com uma petição no TSE solicitando que o corregedor-geral eleitoral, ministro Cesar Asfor Rocha, ouça as pessoas citadas em reportagem da revista Veja.
De acordo com a reportagem publicada pela revista semanal, haveria uma operação de blindagem em torno de Freud Godoy, ex-assessor da presidência da República, para livrá-lo das acusações de envolvimento na compra de um dossiê contra políticos do PSDB.
A oposição também pediu ao TSE que solicite ao Banco Central agilidade na investigação sobre a origem de parte do dinheiro que seria utilizado para comprar o dossiê.
"Nós entendemos que houve cooptação, que é crime eleitoral, e a investigação certamente dirá isso", declarou o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC).
"A PF não pode se transformar em polícia política. O ministro Márcio Thomaz Bastos vem agindo para evitar que o dossiê influencie o processo eleitoral. Esse fato mostra claramente que hoje ele é mais um advogado criminal", afirmou o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE).
Reação do governo
Os partidos de apoio à reeleição do presidente Lula vão mobilizar governadores, as bancadas na Câmara e no Senado, e promover atos da militância em favor da legalidade e contra a suposta tentativa da oposição de criar um clima de desestabilização durante o processo eleitoral.
"Nossas bancadas ficarão mais presentes no Congresso, vamos convocar uma atuação forte nos estados, com os nossos governadores. Eles estão sendo convocados para pronunciamentos públicos em defesa da legalidade. Vamos ainda chamar a militância para ir às ruas e ativar a campanha. Esse é o nosso antídoto contra o terceiro e quatro turnos no caso Da Vitoria do presidente Lula", disse o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral.
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