Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Sérgio Machado dará depoimento no TSE em ação contra chapa Dilma-Temer

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Sérgio Machado dará depoimento no TSE em ação contra chapa Dilma-Temer

Congresso em Foco

14/10/2016 | Atualizado às 22:12

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_267114" align="alignleft" width="390" caption="Sérgio Machado era um dos nomes do PMDB na Transpetro"][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, nome do PMDB na subsidiária da Petrbras e um dos delatores da Operação Lava Jato, prestará depoimento em 22 de outubro na ação que investiga a denúncia de fraude eleitoral apresentada pelo PSDB contra a chapa Dilma-Temer, com pedido de cassação do grupo eleito em 2014. A oitiva será realizada na sede do Tribunal de Justiça do Ceará, onde Machado cumpre prisão domiciliar em razão de ter firmado acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato. Como este site mostrou ontem (quinta, 13), também em depoimento ao TSE, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo disse que que o ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) Oswaldo Borges da Costa pediu doação para a campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República, nas mesmas eleições de 2014. Segundo empresário, ele e Oswaldo se reuniram naquele ano para acertar o repasse. Trata-se de um efeito reverso da denúncia tucana, uma vez que esse depoimento foi prestado em função da própria ação movida pelo PSDB contra a chapa Dilma-Temer - o processo continua mesmo tendo sido reprovadas com ressalvas as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu companheiro de chapa, Michel Temer. A aprovação foi por unanimidade, mas o TSE, no transcorrer dos meses, recebeu novos elementos que justificaram a continuidade do processo. O PSDB questionou a aprovação por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil da chapa é julgada em conjunto. Em sua delação premiada, Sérgio Machado mencionou um "acordão" para tirar Dilma da Presidência e interromper as investigações da Lava Jato. Áudios gravados por Machado flagraram peemedebistas discutindo o amplo acordo "com o STF, com tudo" - nas palavras do senador por Roraima Romero Jucá, um dos investigados do petrolão - para que Temer fosse içado à Presidência. O ex-presidente da Transpetro citou ainda uma doação de R$ 40 milhões do Grupo JBS, do setor frigorífico, para o PMDB, além de outro repasse ilícito ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), com o objetivo de viabilizar a candidatura do tucano à Presidência da Câmara, em 1998. Por fim, Machado relatou um pedido de recursos por parte de Temer para financiar a campanha, em 2012, do então candidato à Prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita. Assista à íntegra do primeiro depoimento de Sérgio Machado à Lava Jato: [video player="youtube" largura="440" altura="360"]OwPxhHYCJYA[/video] Leia mais: Delação sobre propina cita Temer e mais 20 nomes Delator confronta Temer e mantém menção a propina Operação abafa Diante dos desdobramentos das delações, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou, em 6 de outubro, convites para que Sérgio Machado e o ex-chefe da Advocacia Geral da União Fábio Medina Osório compareçam ao colegiado para explicar declarações de que o governo Michel Temer tentou "abafar" a Operação Lava Jato. Os convites foram propostos pelo deputado Adelmo Carneiro Leão (PT-MG), mas enfrentavam resistência de deputados da base aliada de Temer. O ex-ministro da AGU disse, em entrevista à revista Veja, logo após ser demitido por Temer, que o "governo quer abafar a Lava Jato" e que "tem muito receio de até onde as investigações possam chegar". Fábio Medina, que caiu após atrito com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, contou que sua demissão ocorreu porque ele pediu que as "empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras devolvessem dinheiro aos cofres públicos". A comissão quer ouvir Sérgio Machado, um dos delatores da Lava Jato, a respeito de um diálogo que ele teve com o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Na conversa, gravada pelo próprio ex-presidente da Transpetro, Jucá afirma, semanas antes da abertura do processo de impeachment de Dilma, que era necessária uma "mudança" no governo federal para "estancar a sangria" da Lava Jato. A revelação da conversa resultou na saída do peemedebista do Ministério da Previdência, dois dias após sua posse.   Mais sobre Sérgio Machado Mais sobre Operação Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures petrobras Eleições 2012 PT Dilma Dilma Rousseff Romero Jucá corrupção PSDB pmdb Eleições 2014 Michel Temer Gabriel Chalita Transpetro operação lava-jato Eliseu Padilha Lava-Jato jbs petrolão Sérgio Machado crise brasileira fábio medina osório

Temas

Reportagem Corrupção Justiça País

LEIA MAIS

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

DEPUTADA FORAGIDA

Itália diz que busca Zambelli e que Bolsonaro não pediu cidadania

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES