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Congresso em Foco
22/6/2016 | Atualizado às 8:36
 [fotografo]Tomaz Filho/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Na tentativa de negociar um acordo de delação premiada, a empreiteira Odebrecht informou aos procuradores da Operação Lava Jato que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) recebeu propina de obras como o metrô e a reforma do Maracanã para a Copa do Mundo 2014. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, outras obras ainda podem ser incluídas na conta de Cabral, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Tudo vai depender dos esclarecimentos que serão dados por Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-diretor-presidente da empresa, responsável pelos contatos com políticos.
Fontes com acesso às investigações afirmam que o ex-executivo, preso em fevereiro por suspeitas de envolvimento na Lava Jato, dirá que Cabral tinha o costume de cobrar da empreiteira o pagamento de 5% do valor total dos contratos das obras. Nas planilhas apreendidas pela Polícia Federal na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, em março, o nome de Cabral aparece com o apelido "Proximus".
Os documentos indicam que o ex-governador recebeu cinco pagamentos de R$ 500 mil, totalizando R$ 2,5 milhões pelas obras da linha 4 metrô. Já a reforma do Maracanã foi inicialmente orçada em R$ 720 milhões, mas o custo final foi de R$ 1,2 bilhão.
Os relatos da Odebrecht coincidem com os depoimentos de outros dois ex-executivos da empresa Andrade Gutierrez. No final do mês de março, Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo disseram aos investigadores que Cabral exigiu 5% do valor total do contrato para permitir que a empresa se associasse à Odebrecht e à Delta no consórcio responsável pela reforma do estádio.
Por meio de nota, Sérgio Cabral informou que manteve "relações institucionais" com a Odebrecht, e manifesta "indignação e repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude". O ex-governador ainda afirmou que conhece Benedicto Barbosa da Silva Júnior, com quem se relacionou apenas de forma "institucional".
Leia a matéria completa no jornal Folha de S.Paulo
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[fotografo]Tomaz Filho/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Na tentativa de negociar um acordo de delação premiada, a empreiteira Odebrecht informou aos procuradores da Operação Lava Jato que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) recebeu propina de obras como o metrô e a reforma do Maracanã para a Copa do Mundo 2014. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, outras obras ainda podem ser incluídas na conta de Cabral, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Tudo vai depender dos esclarecimentos que serão dados por Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-diretor-presidente da empresa, responsável pelos contatos com políticos.
Fontes com acesso às investigações afirmam que o ex-executivo, preso em fevereiro por suspeitas de envolvimento na Lava Jato, dirá que Cabral tinha o costume de cobrar da empreiteira o pagamento de 5% do valor total dos contratos das obras. Nas planilhas apreendidas pela Polícia Federal na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, em março, o nome de Cabral aparece com o apelido "Proximus".
Os documentos indicam que o ex-governador recebeu cinco pagamentos de R$ 500 mil, totalizando R$ 2,5 milhões pelas obras da linha 4 metrô. Já a reforma do Maracanã foi inicialmente orçada em R$ 720 milhões, mas o custo final foi de R$ 1,2 bilhão.
Os relatos da Odebrecht coincidem com os depoimentos de outros dois ex-executivos da empresa Andrade Gutierrez. No final do mês de março, Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo disseram aos investigadores que Cabral exigiu 5% do valor total do contrato para permitir que a empresa se associasse à Odebrecht e à Delta no consórcio responsável pela reforma do estádio.
Por meio de nota, Sérgio Cabral informou que manteve "relações institucionais" com a Odebrecht, e manifesta "indignação e repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude". O ex-governador ainda afirmou que conhece Benedicto Barbosa da Silva Júnior, com quem se relacionou apenas de forma "institucional".
Leia a matéria completa no jornal Folha de S.Paulo
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