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Estupradores tratam alma da mulher como lixo, diz Cármen Lúcia

Congresso em Foco

28/5/2016 | Atualizado 29/5/2016 às 19:39

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[caption id="attachment_84262" align="alignleft" width="285" caption=""Nosso corpo como flagelo, nossa alma como lixo. É o que pensam e praticam os criminosos que haverão de ser devida e rapidamente responsabilizados""][fotografo]Felipe Sampaio/STF[/fotografo][/caption]Vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia divulgou nota em que defende célere e severa punição aos autores do estupro coletivo cometido contra uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (23). Cármen, que assumirá a presidência da mais alta corte brasileira em setembro, afirma que a luta contra a "barbárie" deve ser intensa para evitar a repetição de episódios como esse. A garota foi violentada por mais de 30 homens.  Segundo a ministra, a sociedade precisa compreender que a vítima não é apenas a garota violentada, mas "cada ser humano capaz de ver o outro e no outro a sua própria identidade". "Não pergunto o nome da vítima: é cada uma e todas nós mulheres e até mesmo os homens civilizados, que se põem contra a barbárie deste crime, escancarado feito cancro de perversidade e horror a todo o mundo", diz Cármen. "O gravíssimo delito praticado contra essa menor - mulher e, nessa condição, sujeita a todos os tipos de violência em nossa sociedade - repugna qualquer ideia de civilização ou mesmo de humanidade, acrescenta. De acordo com a ministra, os criminosos veem o corpo da mulher como "flagelo" e sua alma como "lixo".  "Repito: a nós mulheres não cabe perguntar quem é a vítima: é cada uma e todas nós. Nosso corpo como flagelo, nossa alma como lixo. É o que pensam e praticam os criminosos que haverão de ser devida e rapidamente responsabilizados." O estupro coletivo, cometido na última segunda-feira (23) contra a jovem, moradora da zona oeste fluminense, teve requintes de crueldade e exibição na internet e grupos de WhatsApp - postado em redes sociais por alguns dos próprios agressores, que fizeram questão de mostrar seus rostos, o vídeo foi distribuído com velocidade e, com a devida identificação dos autores, propiciou a abertura de uma investigação com ampla repercussão nacional e internacional. Desde então, o episódio gerou uma série de protestos, principalmente nas redes sociais. Leia a íntegra do texto escrito pela ministra Cármen Lúcia e divulgado por sua assessoria nas redes sociais: "Não pergunto o nome da vítima: é cada uma e todas nós mulheres e até mesmo os homens civilizados, que se põem contra a barbárie deste crime, escancarado feito cancro de perversidade e horror a todo o mundo. O gravíssimo delito praticado contra essa menor - mulher e, nessa condição, sujeita a todos os tipos de violência em nossa sociedade - repugna qualquer ideia de civilização ou mesmo de humanidade. É inadmissível, inaceitável e insuportável ter de conviver sequer com a ideia de violência contra a mulher em nível tão assustadoramente hediondo e degradante. Não é a vítima que é apenas violentada. É cada ser humano capaz de ver o outro e no outro a sua própria identidade. A luta contra tal crueldade é intensa, permanente, cabendo a cada um de nós - mais ainda juízes - atuar para dar cobro e resposta à sociedade contra tal chaga da sociedade. O que ocorreu não é apenas uma injustiça a se corrigir; é uma violência a se responsabilizar e a se prevenir para que outras não aconteçam. Repito: a nós mulheres não cabe perguntar quem é a vítima: é cada uma e todas nós. Nosso corpo como flagelo, nossa alma como lixo. É o que pensam e praticam os criminosos que haverão de ser devida e rapidamente responsabilizados. Ministra Cármen Lúcia - STF" Mais sobre mulheres Mais sobre direitos humanos
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