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Congresso em Foco
6/5/2016 | Atualizado 7/5/2016 às 1:05
[fotografo]ABr[/fotografo][/caption]Integrantes da base governista e a Advocacia-Geral da União (AGU) entraram com recurso junto à Mesa do Senado solicitando o adiamento da sessão do plenário que decidirá se acata ou não o relatório aprovado nesta sexta-feira na comissão especial do impeachment. A AGU e os senadores governistas cobram mais prazo para que a presidente Dilma Rousseff possa se defender da acusação de crime de responsabilidade, denúncia que, se aceita pela maioria do Senado, implicará o afastamento dela do mandato por até 180 dias.
Essa é a primeira reação da base do governo depois da aprovação do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) favorável ao afastamento da presidente. A segunda, se Renan Calheiros não acatar o pedido, será o questionamento no Supremo Tribunal Federal (STF) da abertura do processo de impeachment pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha, em dezembro do ano passado.
A AGU vai alegar que houve desvio de finalidade na decisão de Cunha. O argumento é de que Cunha aceitou o pedido depois que o PT se recusou a livrá-lo do processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. "Houve um claro desvio de finalidade na aceitação do pedido de abertura de impeachment por Eduardo Cunha", disse o senador Lindberg Farias (PT-RJ).
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que o recurso é mais uma manobra protelatória do PT e da base do governo no Senado e da própria AGU em um processo que já está definido pela maioria dos senadores. "A defesa da presidente Dilma já teve tempo suficiente para apresentar a sua defesa e não convenceu os senadores", disse Cunha Lima.
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