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Congresso em Foco
18/10/2006 10:45
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, participou ontem (17) de uma sabatina com colunistas e editores do jornal O Globo. Durante a entrevista, o ex-governador de São Paulo voltou a criticar o governo Lula e negou que tenha a intenção de privatizar estatais. Ele acusou o presidente-candidato Lula e sua equipe de criar a "mentirobrás".
Alckmin criticou ainda a política econômica do governo e disse que irá promover um profundo corte de gastos, começando pelo gabinete da Presidência da República. Na sua avaliação, o atual governo errou ao adotar uma "política fiscal frouxa" e uma "política monetária dura demais". "Estamos diante de uma armadilha fiscal. Se o Lula não vai cortar gastos, vai aumentar impostos", afirmou.
O candidato tucano minimizou a vantagem do presidente nas pesquisas e agradeceu o apoio do casal Garotinho no Rio. "Não é aliança, é apoio. Apoio se recebe e agradece, muito obrigada. Não tenho compromisso que não seja com o interesse público. O Rio foi perseguido pelo Lula. Minha candidata aqui no Rio é a Denise Frossard. Eu leio o blog do Cesar Maia todo dia".
Sobre o governo Fernando Henrique Cardoso, Alckmin falou que a gestão tucana teve muito mais acertos do que erros. "Muita coisa que o governo atual colheu, foi plantada lá atrás, no governo FHC". Questionado se era o candidato da elite, Alckmin disse que não. "Não sou candidato da elite. Sou mais pobre que o Lula. Se há um governo que privilegiou a elite, foi esse. Abandonou a agenda do crescimento. O que interessa para o trabalhador é emprego".
Leia os principais trechos da sabatina:
Dossiê
"Os líderes do PCC estão presos em penitenciárias de segurança máxima. Os envolvidos no dossiê estão livres, soltos, debochando da opinião pública. Não é correto, 32 dias depois, não dizer ao país de onde veio o dinheiro. Por que esconder? Não são fatos isolados. É o vale-tudo. Uma visão atrasada patrimonialista".
Segundo turno
"Essa eleição vai ser taco a taco. Muito disputada. As grandes mudanças ocorrem no final. Vocês viram no primeiro turno".
Reeleição
"Quatro anos é um bom mandato. Sou contra mandato de cinco anos. Se não, vai ter eleição todo ano. Reeleição pode até ser coisa boa. Mas tem que rever as regras e isso depende do Congresso Nacional".
Governo Lula
"Demos uma marcha ré na questão ética, no apreço pela democracia, na gestão e na eficiência, no crescimento. Para que reeleger? Perder mais quatro anos?"
Filho de Lula e Telemar
"O PT tomou o poder, para si, para os seus, para seu time. Eu nunca coloquei nem vou colocar a questão do filho do presidente porque não quero que a minha contundência frente àquilo que eu vejo que está errado, alguém ache que possa ser alguma coisa de natureza pessoal, menor. Não vou levar isso para a campanha".
Ministro da Justiça
"Se comportou mais como advogado do PT, do que como ministro. A mistura partido e governo é uma promiscuidade".
"Paulistério"
"Lula montou um paulistério. Não farei isso".
Privatizações
"Não há vergonha. A privatização foi necessária, cumpriu uma etapa importante. Minha prioridade não é privatização, é fazer Parceria Público Privada (PPP). Agora, não podemos aceitar a mentira política. Ministros que deviam estar trabalhando criaram a mentirobrás". (Tarciso Nascimento)
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