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Congresso em Foco
18/10/2006 15:20
O deputado Rodrigo Maia (RJ), líder do PFL na Câmara dos Deputados, avaliou hoje (18) que o aumento da vantagem do presidente Lula em relação ao tucano Geraldo Alckmin, revelado pela pesquisa Datafolha divulgada ontem, deve-se à pouca audiência dos programas eleitorais no rádio e na televisão. Em conversa com a jornalista Andreza Matais da Folha Online, Rodrigo Maia destacou a estrutura da campanha do presidente Lula como fator responsável pela vantagem do petista nas pesquisas de intenção de voto.
"Acho que o número das pessoas que não estão acompanhando os programas eleitorais é desfavorável ao candidato Alckmin, que também tem uma estrutura de campanha muito menor do que o candidato Lula, que está usando a máquina pública de forma absurda, está mentindo muito, o que não e do feitio do Alckmin", declarou o deputado, referindo-se ao discurso adotado pela campanha petista de que, se eleito, o tucano realizará privatizações.
O líder pefelista acredita que a disputa será mais "apertada" no final da campanha. "Tenho certeza que teremos, quando o programa for mais assistido, o eleitor tomando sua decisão. No final da campanha, a disputa será muito apertada entre os dois candidatos".
Entre os governistas, o resultado da pesquisa, que aponta uma vantagem do presidente Lula de 20 pontos em relação a Geraldo Alckmin, foi recebido com cautela. "A pesquisa é um retrato instantâneo, não pode substituir a campanha nem a livre movimentação dos eleitores. Já tivemos campanhas em que as pesquisas mostraram imensa vantagem para um candidato e, no final, o resultado foi diferente. Não podemos confiar nas pesquisas", afirmou o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
O deputado Henrique Fontana (RS), líder do PT na Câmara, declarou que a pesquisa revela a consolidação da candidatura do presidente. "O ambiente está se consolidando e a oposição entra na fase de desespero final porque percebeu que o tipo de debate que está tentando fazer perdeu terreno, ao mesmo tempo em que admite que é favorável às privatizações", afirmou. (Rodolfo Torres)
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