Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Três grandes desafios sindicais para 2017, segundo o Dieese

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Três grandes desafios sindicais para 2017, segundo o Dieese

Congresso em Foco

11/1/2017 9:34

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Censo aponta que Brasil, nos últimos 10 anos, cresceu menos que o esperado. Somos 203.062.512 de habitantes

Censo aponta que Brasil, nos últimos 10 anos, cresceu menos que o esperado. Somos 203.062.512 de habitantes
A situação atual do país e a prospecção para 2017 indicam que o grau de adversidade continuará muito elevado, com possibilidades reais de mais um ano com recessão, crise política acentuada e conflitos institucionais graves. O planejamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para 2017 procura responder a esse cenário, indicando três grandes prioridades para a atuação no campo de unidade de ação das centrais sindicais. Primeiro, a centralidade do emprego na luta sindical, seja porque é condição para a vida econômica, seja porque o salário é mobilizador da demanda pelo consumo, animador da atividade produtiva das empresas e da capacidade fiscal pela arrecadação tributária. Para que os empregos voltem a ser agenda positiva, a dinâmica econômica deve ser revertida e, nesse aspecto, o fundamental é recuperar a capacidade de investimento do setor público e manter os gastos sociais com grande efeito multiplicador (saúde, educação, transferências sociais, entre outros), assim como mobilizar capacidade de investimento do setor privado. Para isso, a política econômica deve ser orientada para o crescimento com juros baixos e compatíveis com o padrão internacional e para o câmbio posicionado, de modo a valorizar as empresas competitivas. Uma política industrial voltada para a inovação e o incremento da produtividade deve combinar a reestruturação produtiva com preservação e geração de empregos. A segunda prioridade deve ser o enfrentamento das profundas transformações - e regressões - que as medidas de ajuste fiscal e reformas previdenciárias farão no sistema de seguridade social brasileiro, que materializa o pacto social firmado na Constituição de 1988. Este pacto, além de dar base para a inclusão e proteção social, confere capacidade distributiva capaz de dinamizar o consumo das famílias, especialmente nos territórios mais pobres. A disputa será garantir a sustentabilidade de uma seguridade social de caráter universal para a previdência, assistência e saúde, cujos princípios sejam a igualdade e a equidade, viabilizada por meio de uma reforma tributária distributiva e indutora do desenvolvimento econômico. A terceira prioridade será a defesa da proteção trabalhista, orientada pela base legislativa que confere o patamar civilizatório do direito coletivo, fortemente mobilizadora da capacidade de negociação coletiva para enfrentar e dar tratamento aos conflitos laborais desde o local de trabalho, com acordos coletivos nacionais e setoriais. A regulamentação de questões como a terceirização, a proteção à saúde e segurança no trabalho, as novas formas de ocupação que se multiplicam no setor de serviços e que também invadem a indústria, o comercio e o trabalho no campo, deve considerar a qualidade do emprego e das relações de trabalho. O sindicalismo terá que se renovar para atuar em um mundo diverso e múltiplo, e, mais do que nunca, terá que atuar de maneira suficientemente unida, pela solidariedade que o princípio da igualdade cimenta. Essas três prioridades, (a) emprego, crescimento econômico e reestruturação produtiva, (b) previdência e seguridade social, (c) legislação trabalhista e negociação coletiva orientarão o trabalho do Dieese para subsidiar o movimento sindical para as grandes lutas em 2017. * Clemente Ganz Lúcio é  sociólogo, diretor-técnico do Dieese, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e do Grupo Reindustrialização. Mais sobre direitos trabalhistas  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

emprego previdência economia desemprego reforma da previdência centrais sindicais reforma trabalhista Dieese Fórum sindicalistas Clemente Ganz Lúcio

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

"Não é preciso viajar para combinar coisa espúria", diz Gilmar sobre viagem com Temer

Jovair e Rosso acertam aliança para o segundo turno na eleição da Câmara

Brasiliense deve amargar racionamento de água nos próximos dias

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Direitos trabalhistas

Deputados propõem piso salarial para policiais e bombeiros

2

Educação

Piso salarial de profissionais de educação básica avança na Câmara

3

JORNADA DE TRABALHO

Congresso retoma discussão sobre redução da jornada de trabalho

4

IRMÃO DE LULA

Justiça determina exclusão de acusações a Frei Chico nas redes sociais

5

ECONOMIA

Imbróglio na LDO pode atrasar orçamento de 2026; entenda o impacto

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES