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PGR vê Azeredo como "maestro" do mensalão mineiro

Congresso em Foco

11/2/2014 | Atualizado às 21:48

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[caption id="attachment_143440" align="alignleft" width="285" caption="Eduardo Azeredo diz que não participou de discussões sobre arrecadação e não tinha conhecimento de ação de auxiliares"][fotografo]Beto Oliveira/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]Alvo de pedido de condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) diz que é tão inocente quanto o ex-presidente Lula no caso do mensalão. Mas, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Azeredo era o "maestro" do chamado mensalão mineiro. Um papel mais próximo ao atribuído pela mesma Procuradoria-Geral da República ao ex-ministro José Dirceu (PT-SP), condenado como mentor intelectual do mensalão do governo Lula, mostra o jornal O Globo desta terça-feira (11).   "Os fatos não teriam como ser praticados na forma em que provados se não tivessem a participação essencial e decisiva, como verdadeiro coordenador e maestro, ditando as linhas de condutas, de Eduardo Azeredo. Não se tratam de presunções, mas de compreensão dos fatos segundo a realidade das coisas e a prova dos autos", escreveu Janot, nas alegações finais. Rodrigo Janot sugere pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 400 mil a Azeredo como punição pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. O ex-governador de Minas Gerais é acusado de ter participado diretamente do esquema operado pelo empresário Marcos Valério Fernandes em 1998, quando era candidato à reeleição. Segundo as repórteres Carolina Brígida e Isabel Braga, no processo que será examinado pelo Supremo neste semestre, Azeredo também endossou um empréstimo para repassar recursos a Marcos Valério, a exemplo do ex-presidente nacional do PT José Genoino, outro condenado no julgamento do mensalão. Esclarecimentos O deputado promete subir hoje à tribuna da Câmara para rebater as acusações. Ele nega ter participado diretamente das decisões financeiras de sua campanha e argumenta que nem sempre um governante toma conhecimento ou controla as ações feitas por seus auxiliares. " As responsabilidades do governador são semelhantes às de um presidente da República. Reitero que não autorizei nenhum patrocínio publicitário e vou ao plenário para tratar desse processo", disse Azeredo ao Globo. De acordo com a reportagem, Eduardo Azeredo evitou comentar os 57 telefonemas que, segundo a acusação, ele e Marcos Valério trocaram entre 2000 e 2004. O deputado também não quis comentar o fato de ter sido avalista de empréstimo no Banco Rural contraído em 2002 para pagar o operador do mensalão tucano. "Isso foi quatro anos depois (de 1998). Isso é outra coisa, ok?", disse, desligando o telefone. Em campanha O procurador-geral da República diz que as ligações coincidem com o período em que o ex-tesoureiro da campanha de Azeredo Cláudio Mourão ameaçava denunciar o esquema. "Após tomar conhecimento das intenções de Cláudio Mourão, Eduardo Azeredo entendeu por bem adotar uma estratégia de evitar disseminação púbica dessa cobrança e tentou neutralizar os potenciais danos que o ex-gestor financeiro de sua campanha à reeleição poderia causar", afirma Janot, nas alegações finais. As denúncias cível - revelada pelo Congresso em Foco no ano passado - e criminal do mensalão tucano mostram que dinheiro das estatais de Minas Gerais foi parar em contas das agências de Marcos Valério para patrocinar eventos, mas os procuradores afirmam que o destino real foi a campanha eleitoral para tentar reeleger Azeredo em 1998. Outro processo semelhante corre no STF contra o senador Clésio Andrade (hoje no PMDB), que era o candidato a vice à época. A chapa foi derrotada por Itamar Franco. Mais sobre o mensalão mineiro Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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