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Testemunha de doleiro, Gabrielli nega superfaturamento em Abreu e Lima

Congresso em Foco

15/9/2014 | Atualizado 16/9/2014 às 15:58

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O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli voltou a negar a existência de superfaturamento e pagamento de propina nas obras de construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Em depoimento prestado hoje (15) na Justiça Federal no Paraná, responsável pela investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Gabrielli também disse não ter ligações com o doleiro Alberto Youssef, réu na ação penal. Ele depôs como testemunha, chamado pela defesa de Youssef.

Assim como no depoimento prestado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, Gabrielli reafirmou que não houve superfaturamento na obra. "Não tenho nenhum conhecimento concreto. As auditorias e os procedimentos internos da Petrobras não indicam nenhum comportamento desse tipo. Se há esse comportamento, não foi do meu conhecimento", declarou ao juiz.

Gabrielli confirmou ao juiz Sergio Moro, responsável pelo caso, que a construção da Refinaria Abreu e Lima estava vinculada à Diretoria de Abastecimento, que à época era comandada por Paulo Roberto Costa, suspeito de participar do suposto esquema de desvio de verbas da Petrobras.

O ex-presidente da empresa também relatou que somente os contratos acima de R$ 32 milhões precisavam de autorização do Conselho de Administração para serem executados. Valores abaixo da quantia ficavam sob a responsabilidade do diretor da área envolvida na operação.

Gabrielli disse não saber se houve alguma influência do ex-deputado José Janene, morto em 2010, na indicação de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento. Segundo Gabrelli, cabe ao Conselho de Administração aprovar e demitir diretores. Janene foi réu na Ação Penal 470, o processo do mensalão, julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"A decisão sobre a composição da diretoria é uma decisão que é tomada no âmbito do governo. O presidente da Petrobras é comunicado. As razões e motivações são problemas internos do governo. Paulo Roberto Costa era um técnico de carreira, com uma tradição na companhia, vinha da área de exploração e produção, não era da área de refino, foi apresentado pelo conselho e foi aprovado ", ressaltou.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os desvios na construção da refinaria pernambucana ocorreram por meio de contratos superfaturados, feitos com empresas que prestaram serviços à Petrobras entre 2009 e 2014. Segundo o MPF, a obra, inicialmente orçada em R$ 2,5 bilhões, custou mais de R$ 20 bilhões. A investigação indica que os desvios tiveram a participação de Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento, e de Alberto Youssef, dono de empresas de fachada.

 

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