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Governo tem interesse em mudar fator previdenciário, diz Marco Maia

26/4/2012
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[caption id="attachment_55063" align="alignleft" width="319" caption="De acordo com Marco Maia, revisão do fator previdenciário não seria derrota do governo"][fotografo]Rodolfo Stuckert[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse nesta quinta-feira (26) que o governo tem interesse na votação do projeto que muda o sistema do fator previdenciário. A declaração ocorreu no dia seguinte à aprovação do regime de urgência do projeto apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e que tem apoio das centrais sindicais e de parlamentares da base. Novo “susto” da base ameaça fator previdenciário Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco Após conversa com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o petista informou que o requerimento pedindo urgência ao projeto foi apresentado por iniciativa do grupo de trabalho que analisou a proposta. "A decisão não tem nada a ver com o governo. A manutenção do fator previdenciário é ruim para os trabalhadores", disse Maia, completando que é contra o fator. "É minha opinião pessoal." A ministra Ideli, de acordo com o presidente da Câmara, não expôs sua opinião sobre o mérito do projeto, mas que tem interesse na discussão. Matéria similar foi aprovada pelo Congresso e vetada pelo presidente Lula em 2010. Na oportunidade, deputados e senadores acabaram com o fator, sem criar um novo sistema. "Temos que ter uma regra para diminuir a injustiça. A fórmula apresentada ajuda", opinou Maia. Fórmula 85/95 O cálculo da aposentadoria pelo fator previdenciário leva em conta a expectativa de vida, o tempo de contribuição e a idade do trabalhador, fazendo com que o segurado receba menos quanto mais cedo se aposentar. O novo sistema, chamado Fórmula 85/95, soma a idade ao tempo de contribuição até atingir o valor 85 para as mulheres, e 95 para os homens. Com a aprovação do regime de urgência, o texto não precisa passar mais pelas comissões temáticas. Os pareceres podem ser lidos diretamente ao plenário. Com o regime de urgência, o projeto passa a ter prioridade na pauta, dependendo de acordo de líderes para a votação. Saiba mais sobre o Congresso em Foco (vídeo de dois minutos)
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