Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Pressão de evangélicos adia votação da Lei da Palmada

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Pressão de evangélicos adia votação da Lei da Palmada

Congresso em Foco

11/7/2013 10:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_120341" align="alignleft" width="290" caption="Bancada evangélica é contra ao projeto por considerar invasão do Estado nas famílias"][fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Por dois dias seguidos, a pressão de deputados da bancada evangélica tirou a votação da redação final do projeto que proíbe o castigo físico em crianças pelos pais da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Apesar de ainda não haver mais possibilidade de análise de mérito, os parlamentares querem esperar a apreciação de dois requerimentos pela Mesa Diretora na intenção de reanalisar a proposta. O Projeto de Lei 7672/10, conhecido como "Lei da Palmada", foi aprovado por uma comissão especial da Câmara em dezembro de 2011 em caráter conclusivo. Ou seja, sem necessidade de passar pelo plenário. Mesmo assim, seis requerimentos foram apresentados na Mesa Diretora para levar a discussão a plenário. Quatro deles foram rejeitados, dois ainda aguardam parecer da Mesa Diretora. "Há uma inconstitucionalidade formal no texto, é preciso esperar a análise dos dois recursos pela Mesa", disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO). O parlamentar, que é integrante da bancada evangélica, disse que o Regimento Interno da Câmara e a Constituição impedem que matérias relativas a direitos individuais transitem de forma conclusiva. "Têm de passar pelo Plenário", disse. Para o deputado, a proposta dá permissão ao Estado interferir na forma que os pais criam os filhos. "O texto não faz distinção entre o que é correção pedagógica e o que é excesso corretivo. Se não mudarmos isso, vamos instalar, no Brasil. um sistema no qual o papel da educação é do Estado e não da família", disparou. Verificação Na terça-feira (9), a postura do deputado resultou na derrubada da sessão. Ele pediu verificação do quorum ao presidente da CCJ, Décio Lima (PT-SC). No entanto, como está em uma vaga cedida por outro partido, o petista entendeu que não poderia conceder o pedido. Em solidariedade, outro deputado, Sarney Filho (PV-MA), que é a favor da proposta, fez o pedido. A discussão foi retomada no início da sessão da CCJ de hoje. Lima, então, para evitar a inviabilização das outras votações, retirou a matéria de ofício. Inicialmente, a redação final volta à pauta na próxima terça-feira (16). "Caberiam todos os esforços se ainda tivesse possibilidade de mérito, o que não tem. Agora, para quem é contra, é lutar para mudar no Senado", disse o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que queria a votação da redação final.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Câmara comissões CCJ décio lima marcos rogério Ricardo Berzoini Lei da Palmada Frente Parlamentar dos Evangélicos

Temas

Reportagem Direitos Humanos Congresso

LEIA MAIS

SABATINAS

Senado aprova indicações para tribunais superiores, Ancine e CNMP

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Lindbergh pede cassação de Eduardo Bolsonaro por "abandono de cargo"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

2

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

3

Revisão

Haddad diz estar aberto a flexibilizar mudanças no seguro-defeso

4

Ocupação da Câmara

Deputado que ocupou Câmara pede punição até para ele mesmo

5

PLATAFORMAS DIGITAIS

Após vídeo de Felca, Lula enviará ao Congresso projeto sobre big techs

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES