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Congresso em Foco
13/4/2011 | Atualizado 6/7/2011 às 3:39
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Renata Camargo
Ativista  social e engajado em grandes causas, especialmente no combate à pobreza  na África, o cantor Bono Vox, vocalista do U2, deu uma demonstração de  que o Brasil está no foco mundial. Em sua breve passagem pelo país, em  turnê com shows em São Paulo, Bono aproveitou para conhecer os  bastidores da considerada, pelas Nações Unidas, a mais importante  iniciativa de combate à corrupção de 2010: a Lei da Ficha Limpa.
Interessado em entender como se deu o processo de participação  popular e as articulações via web que culminaram na aprovação da Lei da  Ficha Limpa no Congresso - lei que torna inelegíveis candidatos  condenados em segunda instância pela Justiça -, Bono se encontrou no  último domingo (10) com o juiz Márlon Reis, um dos membros do Movimento  de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), principal articulador da  iniciativa popular que deu origem à nova lei.
"Bono elogiou muito a conquista. Disse que a Lei da Ficha Limpa é um processo que inspira até ele próprio", disse Márlon ao Congresso em Foco.  "Ele perguntou sobre nosso modo de organização, demonstrou muito  interesse por tudo. Nós ficamos muito felizes. Sabemos o importante  trabalho social que o Bono e sua fundação desenvolvem na África, então  foi muita alegria poder conversar com ele", afirma.
Fundação One
Segundo Márlon, o contato com o cantor e a Fundação One, que ele  preside, continuará. Bono pediu que fosse enviado à fundação um material  explicativo sobre o processo de conquista da Lei da Ficha Limpa para  ser divulgado no exterior. Recentemente, 18 estudantes de mestrado da  Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, estiveram no Brasil para  pesquisar sobre a nova lei. Pesquisadores alemães também entraram em  contato com o MCCE para saber mais a respeito da conquista popular da  Lei da Ficha Limpa.
"Há uma repercussão imensa no cenário internacional. A Lei da Ficha  Limpa agrega valor ao Brasil. É um favor prestado ao Brasil, que quer  adentrar a estreita comunidade das nações que têm muito a dizer para o  mundo. O Brasil não vai conseguir fazer muito se ainda for visto como um  país com economia pujante e uma política que deixa a desejar em pontos  importantes, como esse da permeabilidade da presença de pessoas com  pesadas marcas judiciais em certos mandatos", considerou Márlon.
Para Márlon, apesar do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF)  de que a nova lei não será válida para as eleições do ano passado, a  expectativa de a Lei da Ficha Limpa valer para as próximas eleições, em  2012, quando haverá disputa para prefeitos e vereadores, é muito grande.  "Não há dúvida de que há uma expectativa sobre o que vai acontecer. Nós  esperamos que, em 2012, o Brasil esteja preparado para demonstrar que  tem o perfil de uma grande nação, inclusive no aspecto político",  concluiu o juiz.Temas
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