Tucano justifica voto contrário a mínimo de R$ 560
Congresso em Foco
17/2/2011 5:53
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Edson Sardinha
Um dos dois tucanos que votaram contra a emenda que elevava o salário mínimo para R$ 560, o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) enviou nota ao Congresso em Foco em que diz não ter ajudado o governo a aprovar o mínimo de R$ 545. Leréia afirma que votou contra o valor defendido pelas centrais sindicais porque apoiava exclusivamente o mínimo de R$ 600, proposto pelo PSDB.
?Votei favorável ao valor de R$ 600 o novo salário mínimo, e adverso aos outros valores apresentados. Lutei pelo acréscimo de R$ 55 a mais que o governo estabeleceu. Um valor relevante para o brasileiro, que iria promover um saco de arroz, açúcar, café etc., a mais na mesa do trabalhador?, afirmou o deputado. O outro tucano que votou contra o mínimo de R$ 560 foi o cearense Manoel Salviano. Os dois contrariaram a orientação do partido. Com a derrubada da proposta de elevar o piso para R$ 600, o líder do partido, Duarte Nogueira (PSDB-SP), encaminhou voto a favor dos R$ 560.
Segundo Leréia, o governo usou a tática do ?rolo compressor? sobre a base aliada ao impor o piso salarial de R$ 545, aprovado ontem (16) pela Câmara. O deputado goiano afirmou que o PSDB irá ?até as últimas instâncias? para aprovar ?um valor virtuoso de R$ 600?.
Quem traiu quem na votação do mínimo
Leia mais sobre o salário mínimo
Leia a íntegra da nota enviada pela assessoria de Leréia:
?Foi lamentável ver o governo federal fazer um ?rolo compressor? em cima da base aliada para aprovar o salário mínimo em R$ 545. A presidente traiu a confiança do trabalhador brasileiro ao impor esse reajuste pífio. Uma afronta com os 47 milhões de trabalhadores que ganham o piso salarial.
Realço que no plenário votei a favor de um aumento digno e importante para o trabalhador brasileiro. Votei favorável ao valor de R$ 600 o novo salário mínimo, e adverso aos outros valores apresentados. Lutei pelo acréscimo de R$ 55 a mais que o governo estabeleceu. Um valor relevante para o brasileiro, que iria promover um saco de arroz, açúcar, café etc., a mais na mesa do trabalhador.
Espero que cada brasileiro preste atenção em quem realmente está ao lado dos trabalhadores. Almejo que esse reajuste irrisório seja barrado no Senado, pois o PSDB irá até as últimas instâncias para amparar o salário mínimo em um valor virtuoso de R$ 600.?
Um dos dois tucanos que votaram contra a emenda que elevava o salário mínimo para R$ 560, o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) enviou nota ao Congresso em Foco em que diz não ter ajudado o governo a aprovar o mínimo de R$ 545. Leréia afirma que votou contra o valor defendido pelas centrais sindicais porque apoiava exclusivamente o mínimo de R$ 600, proposto pelo PSDB.
?Votei favorável ao valor de R$ 600 o novo salário mínimo, e adverso aos outros valores apresentados. Lutei pelo acréscimo de R$ 55 a mais que o governo estabeleceu. Um valor relevante para o brasileiro, que iria promover um saco de arroz, açúcar, café etc., a mais na mesa do trabalhador?, afirmou o deputado. O outro tucano que votou contra o mínimo de R$ 560 foi o cearense Manoel Salviano. Os dois contrariaram a orientação do partido. Com a derrubada da proposta de elevar o piso para R$ 600, o líder do partido, Duarte Nogueira (PSDB-SP), encaminhou voto a favor dos R$ 560.
Segundo Leréia, o governo usou a tática do ?rolo compressor? sobre a base aliada ao impor o piso salarial de R$ 545, aprovado ontem (16) pela Câmara. O deputado goiano afirmou que o PSDB irá ?até as últimas instâncias? para aprovar ?um valor virtuoso de R$ 600?.
Quem traiu quem na votação do mínimo
Leia mais sobre o salário mínimo
Leia a íntegra da nota enviada pela assessoria de Leréia:
?Foi lamentável ver o governo federal fazer um ?rolo compressor? em cima da base aliada para aprovar o salário mínimo em R$ 545. A presidente traiu a confiança do trabalhador brasileiro ao impor esse reajuste pífio. Uma afronta com os 47 milhões de trabalhadores que ganham o piso salarial.
Realço que no plenário votei a favor de um aumento digno e importante para o trabalhador brasileiro. Votei favorável ao valor de R$ 600 o novo salário mínimo, e adverso aos outros valores apresentados. Lutei pelo acréscimo de R$ 55 a mais que o governo estabeleceu. Um valor relevante para o brasileiro, que iria promover um saco de arroz, açúcar, café etc., a mais na mesa do trabalhador.
Espero que cada brasileiro preste atenção em quem realmente está ao lado dos trabalhadores. Almejo que esse reajuste irrisório seja barrado no Senado, pois o PSDB irá até as últimas instâncias para amparar o salário mínimo em um valor virtuoso de R$ 600.?
