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Garibaldi: "Previdência não é abacaxi tão grande"

Congresso em Foco

2/2/2011 20:04

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Fábio Góis

Ao fim da solenidade de abertura do ano legislativo, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, disse ao Congresso em Foco que estava satisfeito com o discurso feito pela presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara, onde foi feita a tradicional entrega da mensagem presidencial. Segundo Garibaldi, que presidiu a mesma cerimônia em 2009 (mandato-tampão de presidente do Senado, com a renúncia de Renan Calheiros), Dilma teve boa acolhida entre congressistas e autoridades. Ele disse acreditar que, na gestão Dilma, o "abacaxi" da Previdência será mais fácil de descascar, apesar dos desafios.

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Íntegra da mensagem lida por Dima na abertura do ano legislativo 

"Eu preciso admitir que ela [Previdência] não é esse abacaxi tão grande como eu pensava. Reconheço que a Previdência está muito melhor estruturada do que há alguns anos atrás. Ela conseguiu superar aquele problema do atendimento, das filas, está construindo novas sedes. Inclusive já inaugurei algumas", observou Garibaldi, que fez analogia àquela fruta quando assumiu o ministério, em 3 de janeiro. Para o ministro, as complicações do posto ainda estão por vir.

"A Previdência tem desafios. A população não apenas está aumentando como está envelhecendo. Na medida em que envelhece você precisa ter uma equação atuarial que dê cobertura a isso. Estamos trabalhando nesse sentido, precisamos ver como faremos, por exemplo, com o fator previdenciário", disse, mencionando o mecanismo incide sobre a remuneração de aposentados e pensionistas, reduzindo-a progressivamente.

"O Congresso tem projetos muito importantes, bons projetos. Tem legisladores muito bons, como o meu querido colega Paulo Paim [PT-RS], mas tem alguns que precisam ser melhor discutidos, em que há uma certa controversa, que podem levar a uma situação difícil, porque não há recursos", acrescentou, referindo-se aos gastos extras que seriam provocados com o fim do fator previdenciário, como reza a proposta de Paim.

Para o ministro, Dilma começou bem a relação com o Congresso. "Isso é inegável, só quem não viu o discurso nega isso. O apoio que ela recebeu até transcende essa questão de que ela tem uma maioria político-partidária. Houve uma receptividade às teses que ela anunciou. Ela foi muito aplaudida quando falou da erradicação da pobreza, por exemplo. Antigamente, ninguém falava de erradicação da pobreza, ninguém sequer cogitava. Era quase uma utopia", completou Garibaldi.
 
Dilma, Copa e Olimpíadas

Já o ministro dos Esportes, Orlando Silva, enfatizou à reportagem a importância da sintonia entre Executivo e Parlamento para a democracia. "Achei um discurso extraordinário, e marcado pela valorização do Congresso Nacional. Esse é o caminho. O Brasil tem de ter instituições sólidas e, para o processo da democracia, é fundamental termos um Parlamento forte, ativo. O Poder Executivo tem de ser solidário nesse discurso", disse Orlando ao sair do plenário da Câmara, onde o Congresso tradicionalmente se reúne para receber a mensagem presidencial.

Apressado e acompanhado pelo ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), Orlando disse ainda que está tudo certo, com Dilma à frente do Executivo, nos preparativos para Copa e as Olimpíadas. As competições serão realizadas no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente. "Vai muito bem, com certeza", acrescentou o ministro, que recebeu a função de chefiar a Autoridade Olímpica Brasileira (AOB), instituição criada pelo ex-presidente Lula em 12 de maio de 2010.

Leia mais: Dilma promete empenho para aprovar reformas

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