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Lewandowski: Tiririca não deve ser considerado

Congresso em Foco

4/10/2010 0:05

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[caption id="attachment_37897" align="alignleft" width="300" caption="Para o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, voto de protesto deve ser encarado como normal "]Para o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, voto de protesto deve ser encarado como normal  [/caption]

Mário Coelho

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, creditou neste domingo (3) à "vontade popular transitória" a eleição do palhaço Tiririca (PR) à Câmara dos Deputados. "Nós achamos que devem ser encarados como vontade popular transitória. Me parece que é um fenômeno que não deve ser levado em consideração", disse Lewandowski, ao ser questionado sobre relação da eleição do artista e o voto de protesto. Candidato mais votado do país, com aproximadamente 1,3 milhões de votos, Tiririca tinha como lema de campanha "pior do que está não fica".

Na visão do presidente do TSE, o voto de protesto é uma ocorrência "um tanto quanto normal". Questionado se, nestas eleições, observou um aumento desse tipo de voto, Lewandowski disse que não. "Não vimos um número maior. Houve uma resposta do eleitor, mas que sempre aconteceu", disse o ministro, durante entrevista coletiva. Depois, não quis comentar mais especificamente sobre Tiririca.

Com a votação recorde nestas eleições, o candidato do PR fortaleceu os petistas paulistas na Câmara. Com ele, até o momento, com 99,93% dos votos apurados, foram 24 os eleitos da coligação entre PR, PT, PRB, PCdoB e PTdoB. Destes, 16 fazem parte do Partid dos Trabalhadores. Lewandowski adiantou que as novas bancadas na Câmara e no Senado devem ser conhecidas por volta da meia-noite desta segunda-feira (4).

Indeferidos

Após a totalização de todos os votos, os brasileiros vão conhecer seus representantes oficialmente. Porém, o número de candidaturas barradas pela Justiça, por efeito da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) ou de outras condições de elegibilidade, como falta de documentos ou de quitação eleitoral, pode modificar os cenários. Além da eleição proporcional, onde há a indefinição sobre o destino dos votos em indeferidos, há um caso concreto que chamou a atenção do TSE: a eleição para governador em São Paulo.

Com 99,93% dos votos apurados, a eleição aponta para a vitória de Geraldo Alckmin (PSDB) com 50,62% dos votos. O petista Aloizio Mercadante tem 35,22%. Porém, três candidatos aparecem com 0 voto. Isso porque eles tiveram os registros indeferidos e ainda batalham na Justiça para que as candidaturas sejam consideradas aptas. Se Mancha (PSTU), Igor Grabois (PCB) e Paulo Bufalo (Psol) somarem 1% dos votos, será suficiente para que haja uma nova rodada em São Paulo. "Por hora estamos na expectativa. Mas amanhã teremos clareza, teremos uma decisão em tempo hábil", afirmou Lewandowski.

Porém, ministros admitem que o resultado não deve ser modificado. Mesmo que a candidatura dos três seja confirmada, o que é improvável, a votação deles não deve chegar ao percentual necessário para provocar um segundo turno entre Alckmin e Mercadante.

Sobre o efeito da Lei da Ficha Limpa, Lewandowski evitou fazer comentários específicos. Ou seja, não quis citar nomes de candidatos barrados que acabaram sendo punidos nas urnas. No entanto, disse que, em alguns estados, notou que os políticos "foram repudiados pelos eleitores, pela população de um modo geral". "A primeira avaliação que nós temos é que, independente do resultado no STF, a lei prestou um serviço importante barrando vários candidatos", comentou o presidente do TSE.

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