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Congresso em Foco
23/5/2010 6:28
Folha de S. Paulo
Dilma cresce em todas as regiões e faixas de eleitores 
O crescimento que levou Dilma Rousseff (PT) a empatar com José Serra (PSDB) em 37% na pesquisa Datafolha se deu em quase todos os grupos de eleitores e em todas as regiões do país em pouco mais de 30 dias.
Há uma outra novidade na pesquisa. Agora, Dilma abriu larga vantagem sobre Serra quando se trata de disputar voto entre os eleitores que aprovam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em março, quando o presidente tinha 76% de aprovação no Datafolha, Dilma e Serra registravam 36% de intenção de voto cada um entre esses eleitores pró-Lula.
PT comemora, e PSDB vê campanha ilegal
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse ontem que o resultado da pesquisa Datafolha mostra o acerto da estratégia de colar a imagem de Dilma Rousseff à de Lula.
Ele descartou, porém, a possibilidade de Lula se licenciar do cargo para se dedicar à campanha. "O Lula vai continuar presidente, esse é o seu desejo."
Serra foca segurança, e Dilma, pobreza 
Apesar de os programas de governo dos pré-candidatos à Presidência ainda estarem sendo rascunhados, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) já começam a soltar, com parcos detalhes, as primeiras promessas de campanha.
A Folha consultou especialistas sobre a viabilidade e possível eficácia de compromissos assumidos pelos presidenciáveis.
As principais propostas de Serra estão na área da segurança, um dos eixos do "tripé" que o tucano invariavelmente cita em discursos e entrevistas, ao lado de saúde e educação.
37% dizem ter visto programa do PT na TV
A propaganda partidária do PT, transmitida neste mês em cadeia nacional de rádio e TV, foi vista por 37% dos entrevistados pelo Datafolha.
O instituto indagou aos eleitores se tinham lembrança de ter visto comerciais dos principais pré-candidatos a presidente da República, e a petista Dilma Rousseff foi a mais citada.
Datafolha mobiliza 313 profissionais
Uma hora e meia após zarpar do porto Boizão, em Manaus (AM), o barco The Flash pifou e ficou à deriva no rio Amazonas. Faltavam ainda 30 minutos para chegar a Manaquiri, cidade de 21 mil habitantes onde Maurício de Aquino deveria entrevistar 14 pessoas para o Datafolha.
O resgate aos 50 passageiros veio uma hora depois na forma da lancha Glória a Deus, que navegava ao som de Bruno e Marrone.
TV associa Dilma a Lula e alavanca petista
Mais uma vez as mudanças observadas na última pesquisa Datafolha para presidente da República refletem a volatilidade típica de uma disputa polarizada. Quando um protagonista ganha pontos, o outro perde.
A novidade é que, pela primeira vez desde dezembro do ano passado, nota-se movimento no índice que mede o grau de influência da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no desempenho da candidatura de Dilma Rousseff.
Há cinco meses, o instituto monitora o peso do principal cabo eleitoral da petista sobre a intenção de voto.
Candidatos são vigiados por "Big Brother" eleitoral 
Na corrida presidencial, os comandos de campanha estão contratando empresas especializadas em monitoramento de informação para acompanhar, em tempo real, os passos do adversário. É o Big Brother eleitoral.
Capturadas da TV, do rádio, da internet e das mídias sociais, imagens e declarações de um candidato podem ser enviadas até para o celular de seu oponente.
Ex-PV, Lucélia Santos diz que não pedirá votos para Marina
Na contramão dos Doces Bárbaros, a estrela que foi símbolo da fundação do PV, em 1986, quer passar longe da campanha de Marina.
Precursora do ambientalismo no país, a atriz Lucélia Santos diz ter se desiludido com a política partidária.
Gabeira lança sua pré-candidatura com sigla dividida
Ainda com arestas a aparar na aliança, o deputado Fernando Gabeira (PV) lança hoje sua pré-candidatura ao governo do Rio, mas a chapa PV-PSDB-DEM-PPS ainda tem rachas e ambiguidades.
A escolha do deputado como candidato da aliança teve forte influência de José Serra (PSDB), mas Gabeira diz que pedirá votos só para Marina Silva (PV) no primeiro turno.
50 dias na estrada
Depois de 50 dias de campanha aberta à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva, o roteiro de viagens de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) proriza regiões onde são mais frágeis e ignora completamente o Norte.
A região, apesar de ocupar 45% do território nacional, tem apenas 7,3% do eleitorado do país. Apenas a verde Marina Silva, que é do Acre, foi à região -e ainda assim, uma única vez, numa visita a índios em Roraima.
Pré-candidatos usam imprensa regional para ampliar visibilidade
Em praticamente todas as viagens que realizaram até agora, os três principais pré-candidatos à Presidência não economizaram nas entrevistas a rádios, jornais e portais de internet regionais.
Essa estratégia, aliada ao comparecimento a programas populares de TV como os dos apresentadores Ratinho (SBT) e Datena (Band), tem por objetivo manter os nomes dos candidatos na mídia numa época em que a propaganda eleitoral, ao menos na lei, não é permitida.
Essa tática, no atual momento da campanha, é muito mais eficaz que comícios e corpo a corpo com eleitores. Enquanto esse tipo de evento reúne, na melhor das hipóteses, milhares de pessoas, a ofensiva midiática atinge milhões de potenciais eleitores.
Correio Braziliense
A fé que move candidaturas
Em um país onde apenas 7% da população declara não ter religião, o caminho para a vitória nas urnas tem na fé um atalho traiçoeiro. De olho em um contingente que passa da centena de milhões de votos, candidatos a cargos proporcionais e majoritários flertam com o voto religioso, em um movimento que oferece inúmeros riscos. Entre os presidenciáveis, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) se debruçam de forma ainda tímida sobre a tarefa de conquistar o segmento dos brasileiros que atrela a escolha nas urnas às convicções de fé. Tentam calcular o comportamento desse eleitor para, mais do que agregar novos simpatizantes, não serem tragados ao expor posições ofensivas às crenças mais tradicionais.
Embora atuem mais nos bastidores, as religiões com praticantes no país estendem o braço de forma diferente à atuação política. Especialistas apontam que várias delas contam com representantes diretos nos Três Poderes da República. Entre os partidos, há legendas como o PR e o PRB, com vínculo religioso claro. O PR reúne evangélicos de diversas correntes, como Assembleia de Deus e Igreja Batista. Já o PRB tem raízes na Igreja Universal do Reino de Deus. Por terem maior representatividade na população, os católicos apostólicos romanos e os evangélicos neopentecostais formam os setores mais disputados pelos políticos. No DF, as duas correntes têm quase o mesmo número de fiéis. "O que é mais importante em termos da disputa dos políticos em relação à agregação dos religiosos não é a garantia de votos em si, mas ser identificado como palanque mais adequado a cada crença, para não perder esse votos", explica a professora da Universidade Federal Fluminense Christina Vital. A cientista aponta que dificilmente se ganha um voto somente pela religião, mas é fácil perder eleitores por causa dela. 
Projeto evangélico
Nas duas últimas eleições em Pernambuco, o segmento evangélico fez os campeões das urnas na disputa pelo Legislativo. Em 2006, o deputado Pastor Cleiton Collins (PSC) foi reeleito para a Assembleia Legislativa com 89.586 votos. Em 2008, André Ferreira (PMDB) conquistou o segundo mandato para a Câmara do Recife com 15.117 votos. Ambos são da Assembleia de Deus, uma das denominações que contribuem para que Pernambuco seja hoje o estado com o maior percentual de evangélicos do Nordeste - entre 20% e 25% da população.
Na eleição deste ano, Collins tentará renovar sua cadeira. Por sua vez, André apoiará o pai, presbítero Manoel Ferreira (PR), que busca o sétimo mandato de deputado estadual. Também trabalhará para eleger o irmão gêmeo, Anderson Ferreira (PR), que estreia na disputa proporcional como candidato a deputado federal.
Mística não é mais a mesma
Na terra em que a figura do padre Cícero Romão Batista está em toda parte, religião e política se misturam. Não existe um candidato a governador ou senador que não passe pela estátua ou pela capela onde o Padim Ciço está enterrado. Foi o próprio padre que, em 1911, colocou política e religião sob o mesmo teto, ao se tornar o primeiro prefeito da cidade emancipada do Crato (CE). 
Naquele tempo, bastava o padim apoiar e o político estava eleito. Foi assim, por exemplo, em 1921, com o deputado Floro Bartolomeu, que se lançou candidato a federal avulso, sem legenda, apenas com a chancela de padre Cícero, famoso pelas romarias que congregava no Nordeste. 
Prato cheio em busca dos votos
Às vésperas de mais uma campanha presidencial entra em cena novamente uma das estrelas das eleições: a exótica iguaria nordestina buchada de bode, servida a todos os candidatos e símbolo da identidade deles com a região. Desde a época de Fernando Henrique Cardoso e até os dias de hoje, o prato vem merecendo destaque na mesa daqueles que têm fome de voto. Apesar de a buchada ser a campeã absoluta, outros pratos regionais também são incluídos nos cardápios dos presidenciáveis, mesmo que eles mantenham dietas espartanas, a exemplo dos acarajés da Bahia, o feijão tropeiro de Minas, o pequi do Cerrado e o tradicional churrasco do Sul. Ou seja, na conquista do eleitorado, o candidato, além de um bom programa de governo, "precisa ter estômago forte e boca aberta", como define bem o especialista em marketing político Gaudêncio Torquato. 
Ainda esquentando os tambores para a corrida eleitoral, o candidato tucano José Serra, que mantém uma dieta longe de gorduras e condimentos, teve que enfrentar uma verdadeira maratona de comida nordestina e, claro, encarou a buchada de bode, durante o Carnaval. Amigos e assessores de Serra garantem que é difícil ver o presidenciável se deliciando com qualquer tipo de comida, mas na sua mesa os preferidos são mesmo as frutas, o queijo branco e acreditem, a pipoca. Considerado elitista por parte do eleitorado, foi demais para o estômago de Serra, entretanto, adicionar à buchada, um acarajé que lhe foi oferecido em Salvador (BA), no mesmo período. Ele abriu mão do bolinho no prato, optando por algo mais light, como risoto com carne. Em sua segunda campanha à Presidência, Serra demonstrou que aprendeu a rezar na cartilha do candidato faminto de voto e ainda em agosto do 2009, durante uma homenagem a Luiz Gonzaga em Exu (PE), não recusou o bode assado e o guisado, a paçoca de charque, o baião de dois e a farofa de cuscuz. Ou seja, prevaleceu a máxima do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB): "Comer buchada de bode é patriotismo".
Juízes com viés administrativo
Responsáveis por julgar os milhões de processos que atolam a Justiça brasileira, os juízes carregam nas costas outras atribuições tão importantes quanto a de decidir disputas que atingem diretamente a vida das pessoas: eles também têm que administrar as comarcas e os tribunais. Levantamentos recentes mostram, porém, que os magistrados não estão preparados para exercer essa atividade. O desafio de capacitar os juízes virou questão de Estado e está incluído como uma das metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para 2010.
Uma pesquisa realizada no ano passado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) mostra que 99% dos juízes não conhecem o orçamento destinado à comarca onde trabalham. O dado é preocupante, segundo o juiz maranhense Gervásio dos Santos, coordenador da campanha Gestão Democrática do Judiciário, encabeçada pela AMB. Para ele, é fundamental que esse quadro seja revertido em um curto prazo. "O juiz, enquanto titular de uma vara, também é um gestor. Se ele tiver noção de gestão, poderá otimizar custos e tempo, distribuir melhor a tarefa entre funcionários. Tudo isso pode produzir ao fim um resultado positivo para a Justiça e para a sociedade", disse. 
O Globo
Um terço da bancada do Rio na Câmara dos Deputados tem processos
Enquanto a sociedade discute o alcance do projeto que pretende impedir os políticos com ficha suja de concorrerem a cargos eletivos, aprovado quarta-feira pelo Senado, um terço da bancada federal do Rio na Câmara dos Deputados - todos pré-candidatos à reeleição ou à Assembleia Legislativa (Alerj) - responde a processos. Segundo levantamento feito pelo GLOBO, 14 dos 46 deputados fluminenses são alvo de processos que tramitam nas esferas estadual, federal ou eleitoral da Justiça, ou são investigados pelos tribunais de contas do Estado (TCE) e da União (TCU). Eles estão fora do alcance do projeto Ficha Limpa. A depender do resultado de suas ações, podem vir a ser afetados pelo projeto no futuro. É o que informa a reportagem de Cassio Bruno e Natanael Damasceno, publicada na edição deste domingo.
Os deputados Arnaldo Vianna (PDT), Silvio Lopes (PSDB) e Solange Almeida (PMDB) lideram com dez processos cada um. Geraldo Pudim (PMDB), no entanto, é o que mais responde por crimes eleitorais: seis no total. Vianna, por sua vez, está em primeiro quando o assunto são contas reprovadas na época em que ainda era prefeito de Campos, com quatro ações. Já Lopes aparece em primeiro na relação de crimes contra a lei de licitações, com cinco processos.
No levantamento foram levados em conta todos os processos que, com o projeto Ficha Limpa, poderiam tornar os políticos inelegíveis. Apesar disso, em sua maioria, as ações em que os deputados aparecem foram provocadas por acusações de irregularidades oriundas do seu exercício no serviço público. O PMDB aparece à frente da lista com cinco parlamentares. Há ainda deputados de PDT, PPS, PR, PSC, PSDB, PT e PTB, cada qual com um acusado. O DEM tem dois parlamentares na lista, sendo que um deles, Rogério Lisboa, é o atual presidente do diretório regional. A maioria dos parlamentares citados disse que votou a favor do Ficha Limpa.
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