Veja os vídeos novos do PT e os proibidos pelo TSE

Mário Coelho

O PT apresentou na noite de ontem (8) as duas novas propagandas de televisão para substituir as proibidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última sexta-feira (7). O ministro Aldir Passarinho Junior atendeu, em caráter liminar, à solicitação do PSDB de suspender a propaganda partidária petista por campanha antecipada da pré-candidata do partido Dilma Rousseff. O ministro, porém, permitiu que o PT substitua os quadros por peças que tenham "como objeto a difusão do programa partidário".

O primeiro faz um balanço do governo do presidente Lula na área de empregos. Diz que já foram criadas mais de 12 milhões de vagas. E volta a, indiretamente, fazer apologia da campanha de Dilma Rousseff à presidência da República. "Quem você acha que pode aumentar mais e mais rápido esse número", questiona o ator que aparece no comercial. "Alguém que faz parte do governo de Lula ou alguém que fez parte de um dos governos que menos criou empregos no Brasil", responde o mesmo ator. A propaganda termina com a frase "o Brasil não pode voltar ao passado".

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No segundo, a pré-candidata Dilma aparece na campanha contra o crack. Para ela, a droga é um crime "contra as pessoas, contra a juventude, contra o Brasil". Disse que pretende enfrentar o problema com "autoridade, carinho e apoio". "Apoio para impedir que mais jovens caiam nessa armadilha fatal. Carinho para cuidar dos que precisam se libertar do vício. Autoridade para combater e derrotar os traficantes. Nós, brasileiras e brasileiros, vamos vencer essa luta. E nós, mães, vamos estar na linha de frente". afirmou.

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Proibidos

O ministro do TSE afirmou que "a primeira inserção, de modo claro, pinta o quadro de evolução do país e os malefícios que existiam antes, na visão do representado (PT), com a locução advertindo para a ameaça da volta ao passado, inclusive, ao final, mostrando espécie de placa de trânsito com a proibição de retorno" e, a segunda, "revela a pré-candidata Dilma Rousseff". "As duas inserções são, portanto, uma espécie de sequência, sem dúvida inteligente, sutil, mas que deixa muito claro o propósito do aludido conjunto de propaganda: a campanha sucessória e a promoção da referida candidata Sra Dilma Rousseff", apontou o ministro.

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