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Nos jornais: Dilma diz que vai discutir com PMDB escolha do vice

Congresso em Foco

30/1/2010 6:42

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Folha de S. Paulo

Dilma diz que vai discutir com PMDB a escolha do vice

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata petista à Presidência, disse ontem que sua opinião terá peso na escolha do vice em sua chapa.
"Acho que vai ser um misto dos dois [vontade do candidato e do partido do vice]. A tendência é essa", disse Dilma.

A declaração contradiz o esforço do PMDB, que deseja consolidar o nome do presidente da Câmara e do partido, Michel Temer (SP) como vice na chapa de Dilma, sem espaço para debates com o PT.

Dilma não quis opinar sobre qual seria o melhor nome, Temer ou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. "Estou aqui como ministra", disse ela, ao deixar a Rede TV!, onde gravou participação em um programa. "Se eu responder sobre o vice, eu vou estar colocando o carro na frente dos bois, porque eu nem posso falar que sou candidata, porque não fui escolhida [...] É uma questão de respeito político", disse.

Em dia de programa de TV, ministra cozinha e revela que será avó

Não foram as muitas respostas sobre política, mas o anúncio de que será avó pela primeira vez -e às vésperas do primeiro turno das eleições de outubro- que roubou a cena na participação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no programa SuperPop, da Rede TV!

Dilma gravou uma entrevista à apresentadora Luciana Gimenez nos estúdios da emissora, em São Paulo. Antes, foi para a cozinha preparar uma omelete, também para o programa. Com dificuldades de lidar com a frigideira sem antiaderente, Dilma transformou a omelete, que levava cebola e queijo branco, em ovos mexidos". "Um pouco sem sal", comentou Gimenez, depois de provar.

PT-SP planeja utilizar 2010 como trampolim para 2012

O PT de São Paulo aposta que a eleição ao governo do Estado deste ano pode ser usada como um trampolim importante para as eleições municipais de 2012. Por esse motivo, integrantes do partido já não escondem mais sua insatisfação com o presidente Lula pela insistência em lançar o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) como candidato ao governo.
Além disso, eles dizem não entender qual a lógica deve ser seguida, já que Lula diz que o PT paulista erra por não repetir seus candidatos, mas, ao mesmo tempo, apela para que Ciro -um nome novo no Estado- aceite a missão de concorrer.

"Não sabemos [o que seguir]. Mas tudo que fizermos será de acordo com ele [Lula], ele é o líder maior", disse o deputado federal José Genoino (PT-SP).

No entendimento do presidente, Ciro deve desistir de concorrer à Presidência para ser candidato em São Paulo. Para ele, uma campanha presidencial plebiscitária entre a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o governador tucano José Serra é a melhor opção.

FHC contribuiu para o sucesso, admite Mantega

O almoço de ontem para discutir o Brasil, evento tradicional nos encontros anuais do Fórum Econômico Mundial, deveria servir para comemorar não apenas o título de "Estadista Global" que o presidente Lula recebera meia hora antes mas também o fato de o país estar na moda.

Festejo houve, mas houve também porções de areia jogadas na roda do ufanismo por diferentes expositores.

A primeira areia surgiu na pergunta do moderador (Ricardo Hausmann, venezuelano, diretor do Centro para o Desenvolvimento Internacional da Harvard University).

Após susto, Planalto reduz agenda de Lula

A assessoria do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu reduzir os compromissos da próxima semana, depois da crise de hipertensão que o levou ao hospital na madrugada de anteontem, em Recife.
Lula, 64, faz hoje pela manhã exames no InCor (Instituto do Coração), em São Paulo, e depois embarca para Brasília.

Ao menos na próxima semana, Lula não terá compromissos à noite no CCBB (sede provisória do governo) e também nada foi agendado perto do almoço, uma exigência antiga de Marisa Letícia, para que o presidente possa almoçar em casa. Lula costuma despachar com ministros à noite, mesmo após voltar de viagens e de eventos externos (como inaugurações e lançamento de programas).

Eleição para novo presidente da CPI é adiada pela 2ª vez

A CPI da Corrupção foi formada após investigações da Polícia Federal apontarem um esquema no governo do Distrito Federal de pagamento de propina a políticos, conhecido como mensalão do DEM. O presidente em exercício da CPI, deputado Batista das Cooperativas (PRP), disse que a eleição não foi possível porque ainda não há nome definido para ocupar a vaga deixada pela deputada Eliana Pedrosa (DEM).

Fórum Social Mundial termina sem marcha e documento final

O Fórum Social Mundial terminou ontem em Porto Alegre sem um documento final nem a tradicional marcha de encerramento.
A passeata pelas ruas da cidade não saiu porque as discussões promovidas por sindicatos e movimentos sociais, pela manhã, na Usina do Gasômetro, estouraram o tempo. Entre 12h e 13h, sob o sol forte, a multidão reunida se dispersou aos poucos.

Por causa da diversidade das correntes que formam o encontro, os militantes preferiram não reunir o debate em um documento final.

TCU estuda multar Gabrielli por obstrução

O TCU (Tribunal de Contas da União) analisa multar o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, por obstrução à fiscalização do tribunal. Três dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desbloquear gastos de R$ 13,1 bilhões a quatro obras da estatal consideradas irregulares, a Folha contou ontem ao menos 30 processos ainda em tramitação no TCU só sobre essas obras.

O veto à lei orçamentária não interrompe a tramitação desses processos, que podem até impor novos bloqueios a pagamentos, por meio de cautelares. As cautelares não dependem de votação no Congresso, diferentemente do bloqueio previsto na lista de obras consideradas irregulares, anexa ao Orçamento da União.

Vannuchi discutirá aborto com CNBB

Disposto a alterar os termos com que o apoio à descriminalização do aborto aparece no Programa Nacional de Direitos Humanos, o ministro Paulo Vannuchi vai se reunir na próxima terça-feira com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para negociar mudança no texto. A entidade criticou o documento.

Procurado pela Folha, o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, chegou a dizer, no início da tarde, que o encontro não aconteceria. Ele não antecipou expectativas.

Vannuchi já reconheceu que a forma como o aborto é mencionado no programa, objeto de um decreto presidencial editado no fim do ano passado, não reflete uma posição de governo. O plano prevê apoio à "aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos".

O Estado de S. Paulo

Dilma faz campanha mesmo sem presidente

A um passo de assumir publicamente sua candidatura à Presidência, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem que quer muito ser escolhida para disputar a sucessão do presidente Lula. "Acho que o presidente tem de ter um sucessor à altura do governo dele. Eu gostaria muito que me escolhessem como essa sucessora. Não sou hoje", disse Dilma, após inaugurar um gasoduto da Petrobrás, que liga os municípios de Paulínia, em São Paulo, e Jacutinga, no extremo sul de Minas.

A obra, que custou R$ 275 milhões, é parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras do PT para a eleição presidencial deste ano.

Problemas de campanha e equipe explicam crise


Fatores de risco político na montagem da campanha e crises no governo criadas por assessores de confiança no fim do ano podem ter contribuído para a hipertensão do presidente Lula. Auxiliares identificam sinais de que ele está ansioso para resolver logo a aliança que vai compor a chapa da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sua sucessão. Tanto é que, embora tenha combinado que só trataria da retirada da candidatura de Ciro Gomes em março, um pouco antes de ser levado às presas para o Real Hospital Português, no Recife, Lula tentava dar uma solução para o tema com o presidente do PSB, Eduardo Campos, também governador de Pernambuco.

Quanto aos problemas internos, o presidente teve de administrar crise com os militares depois das férias, por causa da insistência do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, em criar a Comissão da Verdade, prevista no Programa Nacional dos Direitos Humanos. Lula teria comentado que não dá para descansar quando sua própria equipe inventa encrencas, informou um auxiliar.

Lula passa por check-up hoje e volta a Brasília

Depois da crise de hipertensão que sofreu no Recife (PE) na noite de quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta hoje para Brasília, depois de fazer check-up, no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. A bateria de exames a que o presidente será submetido está prevista para começar às 8 horas e deve ter duração de três horas. A previsão é de que ele, em Brasília, passe o final de semana descansando.

A agenda do presidente para a próxima semana foi alterada para reduzir o número de compromissos. A recomendação é diminuir o ritmo. As assessorias vão tentar evitar atender a tantas demandas regionais, reduzindo os compromissos que ele tem cumprido nos roteiros pelo Brasil e exterior.

Discurso no plural e fuga de confrontos

Dilma Rousseff usa sempre o plural. "Nós temos a missão de...", "temos a obrigação de...", "a diferença é que nós fizemos...". Diante de uma plateia de jovens, a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à Presidência da República responde a perguntas de jornalistas e personalidades como Amaury Jr., Plínio Teodoro (repórter do Jornal da Tarde) e Kennedy Alencar (da Folha de S. Paulo), além das elaboradas pela apresentadora do SuperPop, Luciana Gimenez. "Parabéns para a nova vovó", diz a anfitriã. A filha da ministra, Paula, está na oitava semana de gravidez.

Vez ou outra, Dilma perde o rebolado diante de investidas de Luciana: "O que aconteceu no apagão? Caiu o fio?". Mas a química entre as duas rola bem, ao ponto de a apresentadora convencer a ministra a preparar um ovo mexido e provar que sabe cozinhar. "A Luciana dá humanidade às entrevistas", explica uma ultrassorridente Dilma, depois de posar para as lentes de Lucas, filho da apresentadora com Mick Jagger, nos bastidores. Luciana agradece no ar a presença da ministra e "a oportunidade de mostrar seu lado mulher, seu lado pessoa". Embora não seja o foco do SuperPop, o programa, que tem média de 4 pontos no Ibope, já recebeu vários políticos, entre eles José Serra, em maio de 2009.

''Não há nada contra Temer'', afirma Pimentel

Em meio às articulações de setores do PT para barrar a indicação do deputado Michel Temer (PMDB-SP) como candidato a vice na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT), auxiliares da pré-candidata empenharam-se ontem em elogiar o parlamentar e aparar arestas com a cúpula peemedebista. Membro da coordenação da campanha de Dilma, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) disse que a resistência ao deputado não passa de especulação. "Não há nada contra o Temer. A Dilma tem consideração enorme por ele", afirmou na inauguração do gasoduto Paulínia-Jacutinga, da Petrobrás.

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também elogiou o peemedebista. "A minha avaliação é a de que a recondução do Temer como presidente do PMDB tanto para a condução da base aliada do governo quanto para a aliança da Dilma é a melhor notícia que a gente pode ter", disse.

Serra reage com ironia à cobrança de Bernardo

O governador José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, respondeu com ironia à cobrança feita na quinta-feira pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Ele é um ministro que tem trabalhado sem discriminar São Paulo. Retribuo o que ele disse com essa observação", disse Serra ao responder à provocação feita por Bernardo na quinta-feira.

O ministro cobrara explicações do tucano sobre as declarações polêmicas do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), a respeito dos planos do pré-candidato para a política econômica. Em recente entrevista à revista Veja, Guerra disse que o PSDB mudará a política cambial, de juros e o regime de metas de inflação. Para o ministro, o governador deve explicar ao País como funcionaria a política econômica com essas mudanças. "Eu não sei se foi ele (Guerra) que escorregou ou se essa é a posição do PSDB e do governador Serra", disse o ministro. Foi mais uma tentativa do PT de trazer Serra, para o centro do embate entre governo e oposição, polarizando a disputa eleitoral.

Gabeira não dará palanque a tucano no Rio, diz Marina

A pré-candidata do PV à Presidência, senadora Marina Silva (AC), afirmou ontem que o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) não dará palanque ao provável presidenciável do PSDB, governador José Serra. Gabeira deve ser o candidato do PV ao governo do Rio, com apoio, explícito ou indireto, do PSDB nas eleições de outubro. "O Gabeira já decidiu: o palanque lá é da candidatura do PV", disse Marina, durante visita à Campus Party, encontro mundial de comunidades e redes sociais da internet realizado em São Paulo.

Ao chegar ao evento, a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente participou de um "batismo digital", projeto dirigido a pessoas que possuem computador e acesso à internet, mas não sabem usufruir todos os seus benefícios.

Mendes suspende ação contra desembargador

O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou suspender "por falta de justa causa" ação penal contra o desembargador Roberto Haddad, denunciado pelo Ministério Público Federal por porte ilegal de arma - no caso, uma caneta-revólver 22 fabricada em Taiwan e encontrada na residência de Haddad durante a Operação Têmis, investigação sobre suposto esquema de corrupção e venda de sentenças judiciais no âmbito do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

Em sua decisão, que tem caráter liminar até julgamento de mérito da ação, Mendes voltou a criticar "ações espetaculosas"da Polícia Federal e da Procuradoria da República, que agiram conjuntamente na Têmis. Fazendo referência a uma decisão anterior, em outro feito e sob relatoria de outro ministro, Mendes fala em "pura criação mental da acusação".

''Estado'' rejeita arquivamento de caso da censura

O Estado de S. Paulo, sob censura desde 31 de julho de 2009, não aceitou a desistência do empresário Fernando Sarney da ação que ele move contra o jornal. Em manifestação entregue ontem ao desembargador Nívio Geraldo Gonçalves, presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira, que defende o Estado, assevera que o jornal prefere que a demanda vá até o fim, chegando ao julgamento de mérito.

"O que o jornal quer é ver esse processo extinto por julgamento de fundo, mediante resolução de mérito", observa o advogado. "É isso o que persegue, não lhe satisfazendo a ilusória e farisaica benesse de uma "desistência". Esta poderá agradar ao autor, que nela por certo vislumbrou cômoda escapatória aos embaraços a si próprio causados pela censura que requereu, e momentaneamente conquistou."

Pinheiro Guimarães afirma que vai lutar por divisão de lucros

O projeto que obriga a distribuição de 5% do lucro das empresas com os empregados, resgatado de forma tumultuada no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS), ganhou um padrinho explícito dentro da Esplanada. Novo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães anunciou que vai procurar os ministros Tarso Genro (Justiça) e Carlos Lupi (Trabalho), para retomar a discussão e dar forma final ao projeto, antes de enviá-lo ao Congresso.

"É uma boa causa e eu encampo plenamente", disse. "É preciso fazer esforços para melhorar a distribuição de renda no Brasil porque a concentração é muito significativa", explicou. A medida, segundo ele, está prevista na Constituição Brasileira e é vital para o planejamento estratégico, chamado Brasil 22, que sua pasta está preparando para o bicentenário da Independência. De acordo com o embaixador, a proposta não será enviada com pressa ao Congresso. "A hora é de amadurecer o debate, acho que quanto mais se debater, melhor."

Eleição de presidente de CPI no DF é adiada de novo

O deputado distrital Batista das Cooperativas (PRP) adiou para a próxima quinta-feira a eleição do novo presidente da CPI da Corrupção. Batista está presidindo o colegiado interinamente desde o início desta semana, quando o deputado Alírio Neto (PPS) rompeu com a base aliada do governador José Roberto Arruda (sem partido) e, assim, perdeu sua vaga e o cargo de presidente que ocupava na comissão. Esta é a segunda vez que Batista adia a eleição do colegiado - ontem, ele tinha remarcado a reunião da CPI para esta sexta-feira após um bate boca entre deputados da base e da oposição.

Movimentos sociais propõem mobilização eleitoral

Um calendário de mobilizações voltado às eleições de 2010 foi lançado ontem pela Assembleia de Movimentos Sociais do Fórum Social Mundial, incluindo uma reunião nacional para 31 de maio sob a palavra de ordem de "barrar a volta do neoliberalismo" ao País.

Conduzido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e com forte presença de oradores do PC do B, o encontro no último dia da etapa gaúcha do fórum aprovou sem votação um documento que considera a mobilização da oposição contra o governo em 2005, na crise do mensalão, uma tentativa de golpe equiparada a outros episódios na América Latina, como na Venezuela, em 2002, e em Honduras, em 2009.

Para Erundina, controle da mídia é ''modernização''

Começou ontem o Fórum Social Mundial Temático de Salvador, que contou com a participação da deputada Luiza Erundina (PSB-SP). Para ela, a criação de "um mecanismo de fiscalização e controle público dos meios de comunicação seria uma modernização". O evento vai até domingo. "Seria um órgão com participação paritária do governo, dos profissionais da área, consumidores e empresários, com poder de deliberar sobre políticas de comunicação, processos de concessão, sobre a programação veiculada, que nem sempre obedece aos aos direitos humanos", disse, ao participar da mesa Mídia e Democracia.

''Relembrando o que escrevi'' é lançado

O livro Relembrando o que escrevi: da reconquista da democracia aos dias atuais, que chega hoje às livrarias, pode contribuir para o debate eleitoral deste ano. Trata-se de uma coletânea de trechos de entrevistas e artigos do sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, organizada pelo diplomata Miguel Darcy de Oliveira, seu assessor para assuntos internacionais.

O material coletado procura refazer a trajetória do pensamento de Fernando Henrique por um período de mais de 30 anos, entre 1972 e 2006. É uma aula de política, na qual passeia por temas variados e, sobretudo, polêmicos, como a esquerda e a política, a democracia diante do fantasma dos capitais especulativos, a mídia e a liberdade, a teologia do mercado.

Correio Braziliense

Dinheiro de Durval abasteceu campanha de Roriz e Abadia

Um dos personagens da Operação Caixa de Pandora, deflagrada em novembro pela Polícia Federal, José Luiz Naves, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), revelou que o destino do dinheiro repassado a ele por Durval Barbosa em 2006 era a campanha do ex-governador Joaquim Roriz ao Senado e de Maria de Lourdes Abadia ao governo do DF. À época, Naves era secretário de Planejamento do governo Abadia.

Em entrevista ao Correio, Naves afirmou desconhecer a origem do dinheiro. "Nunca procurei saber a origem desse dinheiro, só ia buscá-lo com o Durval para pagar os gastos da campanha. O valor era variável, acho que o maior montante foi R$ 40 mil em um mês", disse. Naves também negou as denúncias, feitas por Durval à PF, de que ele teria trabalhado para facilitar a assinatura de contratos entre o GDF e empresas doadoras de recursos à campanha do então candidato José Roberto Arruda.

Uma pausa para voltar a acelerar em fevereiro

Diante de uma crise hipertensiva na madrugada de quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reduzirá o ritmo de trabalho nos próximos dias. O aumento da pressão do petista foi atribuído pela equipe médica ao cansaço e estresse da extensa rotina do presidente, que se divide entre a função de chefe do Executivo e negociador da campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Mas auxiliares do petista reconhecem que em breve o presidente volta ao ritmo acelerado de trabalho. Somente em fevereiro, por exemplo, Lula fará visitas a quatro países da América.

A agenda inicial de Lula para a próxima semana previa viagens para Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo, onde teria atividades nas cidades de Paraisópolis e São Bernardo do Campo. Os eventos em São Paulo, no entanto, foram cancelados. Hoje pela manhã o presidente fará uma bateria de exames no Instituto do Coração, sob supervisão de seu médico particular, Roberto Kalil. Isso porque o presidente adiou o checkup previsto para ser feito no fim do ano passado. Após os exames, o presidente retorna para Brasília, onde passa o fim de semana sem compromissos oficiais.

Cartografia dos palanques

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará por uma curiosa situação para tentar eleger a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua sucessora nas eleições de outubro. Terá palanques demais para subir juntamente com Dilma. Partidos aliados vão lançar candidatos nos 26 estados e no Distrito Federal e pressionam por uma visita da ministra e do presidente da República para alavancar votos na campanha. Afinal, todos, inclusive Dilma, estão interessados na capacidade de Lula como cabo eleitoral. A dupla deve ter uma missão tranquila em 14 estados, onde os governistas caminham para lançar candidatura única. Mas em outros nove e no DF Dilma e Lula terão que se equilibrar entre dois e até mais palanques.

Santa Catarina é um exemplo típico da chamada colagem no presidente. Na última segunda-feira, a senadora Ideli Salvati (PT) oficializou a candidatura ao governo de Santa Catarina em encontro com partidos da base aliada. Na reunião, Ideli garantiu que, por sua proximidade com o Palácio do Planalto, estava convicta da participação de Lula em sua campanha. E que isso pesaria a seu favor nas eleições - uma estocada indireta à candidatura da deputada Ângela Amin (PP), outra candidata da base aliada. "Ainda há a possibilidade de composição com uma candidatura única no estado", afirmou o líder do PP na Câmara, Mário Negromonte (BA), para quem ainda é "cedo" falar em quais palanques Lula e Dilma farão campanha.

Dilma, a candidata assumida

A ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, aproveitou o clima de campanha eleitoral em Jacutinga, no sul de Minas, para admitir publicamente que deseja ser a sucessora do presidente Lula. "Eu acho que o presidente tem de ter um sucessor à altura do governo dele. Eu gostaria muito que me escolhessem como essa sucessora. Não sou hoje", afirmou a ministra, depois de inaugurar o gasoduto Paulínia (SP) - Jacutinga, da Petrobras. No discurso, tratou pouco de energia e preferiu dedicar quase a totalidade da fala à promoção de temas que serão parte da campanha presidencial.

O evento foi o segundo da ministra em Minas em 15 dias e mesmo que o clima fosse de campanha ela ressalvou que ainda não foi escolhida oficialmente pelo partido, o que deve ocorrer entre 18 e 20 de fevereiro, no Congresso do PT. Por isso, Dilma afirmou que não dará palpite sobre a possibilidade de o deputado Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, ser vice. "Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém", frisou.

Alencar, o pacificador

Defensores da candidatura do vice-presidente José Alencar (PR) ao governo de Minas começam uma romaria para tentar viabilizar a tese, vista como terceira via para solucionar o impasse que virou a disputa pelo Palácio da Liberdade, com o PT dividido internamente e em divergência com o PMDB. A possível candidatura do vice-presidente é tida como a única maneira de pacificar a base aliada do presidente Lula e impedir que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, tenha um palanque dividido no estado. Na semana que vem, Alencar vai tratar do assunto com representantes do PT e com a direção nacional do PCdoB, que se reúne com ele em Brasília para discutir exclusivamente a campanha em Minas Gerais.

Nesta semana, a prefeita de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, Marília Campos (PT), conversou com o vice-presidente por telefone e hipotecou apoio a sua possível candidatura. "Estou disposta a trabalhar pela candidatura do vice-presidente, pois ela seria a escolha mais viável para acabar com o impasse que virou a disputa da base aliada do presidente no estado." A prefeita disse estar preocupada com os rumos que estão tomando as discussões que envolvem os dois pré-candidatos do PT, o ex-prefeito da capital Fernando Pimentel e o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. Os dois travam uma disputa interna ferrenha em torno de quem será o candidato.

Presidente da CPI, um cargo sem pretendentes

Uma semana depois da ressurreição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan a mando da Justiça, as investigações continuam mortas na Câmara Legislativa. Nesse período, dois dos cinco integrantes saíram do grupo. Isso reforçou a paralisia dos trabalhos da comissão. Para piorar o quadro, a sessão ordinária que deveria ter sido realizada ontem para escolher o novo membro e o comandante do grupo, foi cancelada pelo vice-presidente Batista das Cooperativas (PRP). O motivo é a dificuldade de convencer deputados governistas a encarar a desgastante missão de participar da CPI - criada sob o argumento de investigar denúncias de corrupção no Executivo local nos últimos 19 anos - em pleno ano eleitoral.

A renúncia de Eliana Pedrosa (DEM) e a substituição de Alírio Neto (PPS) por Geraldo Naves (DEM) mexeram com a composição, mas especialmente com as intenções dos distritais. Ninguém está muito disposto a entrar na vaga aberta pela democrata e ser uma hipótese para a presidência da CPI. O cargo seria vantajoso apenas para o único integrante da oposição, o deputado Paulo Tadeu (PT). Mas a base aliada não pretende abrir mão do comando das investigações. Estava acertado na última quinta-feira que o nome indicado pela liderança do PMDB para preencher a vaga de Eliana seria o do atual presidente da Comissão de Ética e Direitos Humanos da Casa, deputado Bispo Renato (PR). O distrital não foi citado pelo ex-assessor de Relações Institucionais do GDF, Durval Barbosa, no Inquérito nº 650, em trâmite no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e já participou de outras CPIs na Câmara. Mas ele não aceitou a proposta.

O Globo

Erenice Guerra substituirá Dilma na Casa Civil

Duas mulheres vão suceder à ministra Dilma Rousseff na Casa Civil a partir de abril, quando ela deixará o governo para disputar a eleição presidencial.

Depois de forte resistência de setores do PT, a ministra vai emplacar como titular da pasta a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, que ganhou notoriedade no auge do escândalo do cartão corporativo .

Mas Erenice terá o cargo de ministra esvaziado. O comando do chamado G-PAC, a gerência do principal programa do governo Lula, ficará com a petista Miriam Belchior.

TCU anula concorrência de R$ 5 milhões do Exército

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Exército anule concorrência de R$ 5,79 milhões para a prestação de serviços diversos ao gabinete do comandante Enzo Martins Peri.

A auditoria do órgão encontrou indícios de sobrepreço e direcionamento no pregão, realizado em outubro e vencido por uma empresa de promoção de eventos de Brasília.

Para o relator, ministro Marcos Bemquerer Costa, a licitação foi comprometida por "uma profusão de procedimentos inadequados e de ilegalidades".
 

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