PF insiste em quebra de sigilo bancário de Arruda

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Rudolfo Lago e Eduardo Militão

A Polícia Federal entrega nesta quarta-feira (16) o relatório de continuação da Operação Caixa de Pandora, com as investigações que aconteceram após o cumprimento dos mandatos de busca e apreensão na casa e nos gabinetes dos envolvidos, no dia 27 de novembro. Após as buscas e apreensões, o escândalo tornou-se público, abrindo uma crise no governo José Roberto Arruda. Acusado de comandar um esquema de corrupção e pagamento de propina a aliados, Arruda deixou o DEM para não ser expulso pelo partido e responde a um processo de impeachment, que começará a ser analisado pela Câmara Legislativa no dia 11 de janeiro de 2010.

O novo relatório, com o produto do que foi encontrado pela PF tem 98 páginas e 34 volumes de apensos. E, entre as providências que a PF agora pede ao STJ está a quebra do sigilo bancário de Arruda e outros 35 envolvidos, entre secretários, assessores e deputados distritais.

O relatório foi entregue pessoalmente ao ministro Fernando Gonçalves. O ministro levou o relatório para casa e só deverá divulgá-lo depois de lê-lo.
 
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