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As lições do coveiro de Tancredo, por Gabeira

Congresso em Foco

2/11/2009 6:20

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Edson Sardinha

"A agonia de mais de mil horas e, depois, a morte trágica do presidente Tancredo colocaram para nós um novo problema: como é que os brasileiros enfrentam a morte? Como é que recebem essa inesperada visita? E o que está mudando no modo brasileiro de morrer?"

Com esses questionamentos, o jornalista Fernando Gabeira abria o documentário sobre a morte apresentado por ele na série "Vídeo-Cartas" em meados dos anos 80.

"Os brasileiros reagiram à morte de Tancredo como se tivessem diante do inaceitável. Do lado religioso, tentou-se de tudo: santos e o milagre. Do lado científico também: vieram máquinas importadas e até técnicos viajaram dos Estados Unidos para o Brasil. No fundo da esperança religiosa, estava o milagre da ressurreição", prosseguia Gabeira.

No vídeo, que o Congresso em Foco reproduz neste Dia de Finados, o hoje deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) faz uma reflexão sobre as diferentes formas de se encarar a morte nos países ocidentais e orientais. "Há uma maneira diferente de morrer da maneira brasileira", observa.

Esperança

Voltando à morte de Tancredo, ocorrida em 21 de abril de 1985, Gabeira aponta as lições deixadas pelo coveiro que sepultou o presidente da República, num momento de profundo pesar nacional quando o país avançava para a redemocratização, após 21 anos de ditadura militar.

"O coveiro ensinou quase tudo aquele dia: que é preciso realizar bem o seu trabalho em qualquer circunstância; que diante dele, após a morte, todas as pessoas são iguais, e ensinou também que, vivendo intensamente cada instante, é possível se aproximar da morte e vivê-la também intensamente. Num país onde todos buscavam esperança na palavra do presidente da República, é curioso que milhares encontraram esperança nas mãos de um simples coveiro."

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