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Conselho de Ética analisa pedido de cassação de Edmar Moreira

Congresso em Foco

1/7/2009 13:40

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Rodolfo Torres

O Conselho de Ética da Câmara começou há pouco a reunião em que será votado o parecer do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) que pede a cassação do mandato do também deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) por quebra de decoro parlamentar.

Edmar é acusado de ter destinado recursos da verba indenizatória da Câmara para suas próprias empresas de segurança. O parecer do relator foi apresentado no último dia 17, mas a votação foi adiada para que os deputados pudessem analisar as conclusões levantadas por ele.

"A aplicação de verba indenizatória pelo representado no pagamento de serviços de segurança supostamente prestados por empresa de sua propriedade violou os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade", observou Nazareno em seu relatório.

O petista também observou que indícios "provam a não prestação dos serviços de segurança pelas referidas empresas na forma descrita pelo representado na sua defesa".

"A única punição constitucionalmente prevista para parlamentar que proceder de modo incompatível com o decoro parlamentar é a perda de seu mandato", disse o petista.

Edmar Moreira, como revelou com exclusividade este site em fevereiro, é o campeão de gastos com a verba indenizatória na rubrica de segurança particular entre todos os parlamentares que passaram pela Câmara desde o início de 2007 (leia mais). O parlamentar é dono de empresas de segurança e, conforme confirmou a comissão que o investiga na Casa, gastou o dinheiro público pagando as próprias firmas para lhe proteger.

O parlamentar alega que necessitava de segurança particular, pois, sendo empresário de sucesso e patrimônio invejável, já havia sido ameaçado de morte e vítima de uma tentativa de sequestro.

A luta no Conselho de Ética para manter o mandato está longe de ser a única preocupação do deputado Edmar Moreira, conforme mostrou o Congresso em Foco. Acusado de ter destinado recursos públicos para as próprias empresas, Edmar está com os bens bloqueados pela Justiça, onde enfrenta cerca de três mil ações trabalhistas e uma batalha judicial para garantir o recebimento do salário como parlamentar.

Edmar só conseguiu receber no dia 16 de maio os vencimentos referentes ao mês de abril. Ainda assim, a partir de agora, o deputado só receberá 70% do valor líquido, já que 30% do salário ficarão depositados em juízo para garantir pagamento de uma dívida trabalhista.

O deputado e suas empresas são alvo de 2,7 mil processos trabalhistas apenas no estado de São Paulo, sede de suas firmas de segurança. Há também mais de uma centena de ações em Minas Gerais. Os débitos previdenciários e trabalhistas do parlamentar e de suas empresas são estimados pelo Ministério Público do Trabalho em mais de R$ 30 milhões.

Por causa de duas decisões relativas a esses processos movidos na Justiça do Trabalho, os problemas do deputado, dono de um castelo avaliado em R$ 25 milhões, deixou de ser exclusivamente político e passou a ser, também, econômico (leia mais).

 

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