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Manchetes dos jornais: Neto de Sarney opera no Senado crédito consignado

Congresso em Foco

25/6/2009 6:52

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[caption id="attachment_36784" align="alignleft" width="300" caption="Neto de Sarney diz que faturamento de sua empresa é inferior a R$ 5 milhões"]Neto de Sarney diz que faturamento de sua empresa é inferior a R$ 5 milhões[/caption]

O Estado de S. Paulo

Neto de Sarney opera no Senado crédito consignado, que é alvo da PF

Alvo de investigação da Polícia Federal, o esquema do crédito consignado no Senado inclui entre seus operadores José Adriano Cordeiro Sarney - neto do presidente da Casa, o senador José Sarney (PMDB-AP). De 2007 até hoje, a Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda, empresa de José Adriano, recebeu autorização de seis bancos para intermediar a concessão de empréstimos aos servidores com desconto na folha de pagamento. Ao Estado, o neto de Sarney disse que seu "carro-chefe" no Senado é o banco HSBC. Indagado sobre o faturamento anual da empresa, ele resistiu a dar a informação, mas depois, lacônico, afirmou: "Menos de R$ 5 milhões."    A intermediação de empréstimos consignados se transformou numa mina de dinheiro nos últimos anos. Trata-se de um nicho de negócio que, no Senado, virou propriedade de familiares dos donos do poder. A PF investiga suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo o negócio. Filho mais velho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA), José Adriano abriu a empresa quatro meses depois de o então diretor de Recursos Humanos da Casa, João Carlos Zoghbi, inaugurar a Contact Assessoria de Crédito, que ganhou pelo menos R$ 2,3 milhões intermediando empréstimos junto a grandes bancos. A Sarcris começou a funcionar em 26 de fevereiro de 2007. Na Receita Federal, foi registrada como "correspondente de instituição financeira", à semelhança da empresa montada por Zoghbi. Além do HSBC, a empresa do neto de Sarney foi autorizada a operar em nome dos bancos Fibra, Daycoval e CEF. Finasa e Paraná Banco também chegaram a credenciar a Sarcris, mas cancelaram depois o acordo.

Ato deu acesso à folha salarial

O submundo do crédito consignado no Senado se formou nos últimos anos por meio de atos secretos - agora revelados - e boletins públicos que passaram despercebidos. Em janeiro de 2004, um ato, mantido sob sigilo na ocasião, deu a Carla Santana de Oliveira Zoghbi acesso à folha de pagamento dos 81 senadores e de cerca de 8 mil servidores, incluindo os inativos. Por esse banco de dados, Carla acompanhou de perto os repasses do Senado a bancos conveniados dos valores dos empréstimos descontados em folha. Na época, ela era nora de João Carlos Zoghbi, então diretor de Recursos Humanos. Foi casada com seu filho, Ricardo, que trabalhou no Senado até outubro do Senado.

Negócio já movimentou R$ 1,2 bi

Existem hoje pelo menos 40 bancos credenciados fazendo empréstimos consignados aos servidores públicos. É um crédito mais barato porque o risco de calote é muito baixo - o pagamento do crédito é tomado descontando diretamente no contracheque dos salários dos funcionários. Nos últimos três anos, esse crédito movimentou em torno de R$ 1,2 bilhão só no Senado. Pelo menos dez bancos emprestam no Senado. O Banco Cruzeiro do Sul trabalha na Casa desde 2002, assim como Santander, HSBC, Finasa, CEF, Daycoval e Banco do Brasil, entre outros. "Nunca houve exclusividade para nenhum banco, até porque a lei não permite", disse o primeiro secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI).

''Não teve facilidades'', garante neto de Sarney

O economista José Adriano Cordeiro Sarney, 29 anos, disse ao Estado que o avô, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sabia que ele tinha uma empresa especializada em intermediar empréstimos consignados em Brasília. Ele nega, porém, que o avô tivesse conhecimento de sua atuação no Senado. Indagado sobre o endereço da Sarcris, que não foi localizada pela reportagem, José Adriano titubeou e, depois, admitiu que hoje a empresa existe apenas no papel. Ele não quis informar o faturamento da Sarcris. Limitou-se a dizer que, por ano, a empresa fatura "menos de R$ 5 milhões". Ao atender à reportagem, no fim da tarde de ontem, ele estava passeando em Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses.

Mendes critica atos, mas poupa presidente

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou ontem que "a regra no âmbito da administração pública é a publicidade", ao ser indagado sobre os atos secretos do Senado. Segundo ele, "deve ter havido uma grande falha sistêmica para que se produzisse ato secreto". Apesar da crítica à falta de transparência de atos, Mendes poupou o presidente da Casa, José Sarney. "Tenho o maior respeito pelo presidente Sarney. Temos um diálogo constante. Acho que é uma pessoa importante na história do Brasil, conduziu a transição democrática com grande habilidade." Ele lembrou que Sarney foi o primeiro presidente do País depois do regime militar.

Oposição exige que Agaciel seja investigado

O pacote para moralizar o Senado, anunciado pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), não abafou a crise dos atos secretos. Senadores de oposição pediram ontem que a Polícia Federal e o Ministério Público investiguem o ex-diretor-geral Agaciel Maia, afilhado de Sarney. Até um pedido de CPI dos Atos Secretos circulou. O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu que a PF e a Procuradoria-Geral da República investiguem Agaciel, que comandou o esquema de atos secretos nos últimos 14 anos. À PF, requereu abertura de inquérito para apurar suposto crime de prevaricação. Ao Ministério Público, solicitou que instaure procedimento contra o ex-diretor por improbidade administrativa, uma vez que teria praticado atos para "satisfazer interesse pessoal".

Araguaia era vigiado desde anos 60

Nos últimos 37 anos, o Exército e o PC do B mantiveram a mesma versão sobre a descoberta da Guerrilha do Araguaia, em 1972. As histórias oficiais dos dois lados do conflito no Bico do Papagaio destacam que os militares chegaram à área após os depoimentos sob tortura dos ex-guerrilheiros Tereza Cristina e Pedro Albuquerque Neto, presos em fevereiro daquele ano. É uma ferida que costuma ser reaberta com frequência. O casal, que vive em Fortaleza, nunca mais voltou à região da guerrilha. Mas é numa fazenda de 200 alqueires, em São Geraldo do Araguaia, a 20 quilômetros do Rio Araguaia, que mora um personagem da história do conflito que tem uma versão diferente sobre a descoberta do foco guerrilheiro comunista.

Folha de S. Paulo

Lula vetará só um ponto da MP da Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que vai vetar apenas uma parte do artigo 7º da medida provisória 458. Segundo a Folha apurou, será a parte que permitiria a transferência de terras da União para pessoas jurídicas. A decisão presidencial é uma vitória dos ruralistas, mas com uma concessão aos ambientalistas, a fim de dar ao governo discurso político para sustentar uma medida polêmica. Segundo um ministro, a parte que será vetada por Lula não constava de um acordo original realizado entre o governo e a bancada ruralista quando a MP foi aprovada pela Câmara. No Senado, não houve modificação como estratégia dos ruralistas para que a MP não perdesse o prazo de validade. Havia pressão de ambientalistas e da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva para que fossem vetadas outras partes da medida. Lula, porém, esteve inclinado a sancionar na íntegra a MP aprovada pelo Congresso. No entanto, ele avaliou que seria justa uma concessão política aos ambientalistas, pois o inciso 2 do artigo 7º, permitindo transferência de terras públicas para pessoas jurídicas, não constava do acordo articulado por seu ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. O presidente considera que uma sanção integral traria desgaste à imagem do governo no exterior.

Decisão não ameniza derrota ambientalista

Com a decisão de vetar apenas uma parte do artigo 7º da MP 458, Lula impõe mais uma derrota aos ambientalistas. Proibir que empresas se beneficiem da regularização fundiária num primeiro momento não impede a grilagem. Primeiro, porque grileiros não operam por pessoa jurídica. Pessoas jurídicas têm CNPJ e endereço e pagam impostos. A qualquer momento podem ser fiscalizadas e punidas. Grileiros usam laranjas -ou "prepostos", na novilíngua ruralista-, pessoas físicas que abocanham quinhões de terra em seu nome que, juntos, compõem o latifúndio. A nova lei da terra na Amazônia deixa esses laranjas livres para operar.

Procuradores apontam supostas inconstitucionalidades de MP

A medida provisória 458, que estabelece regras para a regularização fundiária de 67,4 milhões de hectares de terras públicas na Amazônia e será assinada hoje pelo presidente Lula, tem nove pontos que ferem a Constituição Federal. A conclusão consta de nota técnica encaminhada ontem a Lula pelo Grupo de Trabalho de Bens Públicos e Desapropriação, formado por três procuradores do Ministério Público Federal. Há duas semanas, 37 procuradores que atuam na Amazônia já haviam se manifestado contra a medida. Desta vez, a manifestação é assinada por procuradores que atuam no Espírito Santo, no Paraná e em Mato Grosso do Sul. Segundo eles, a medida provisória "atenta contra a política nacional de reforma agrária, contra a legislação de licitações e prejudica a proteção a populações tradicionais".

Ambientalista critica medida e ruralista festeja 

A edição da medida provisória 458 com o veto apenas do artigo que permite a transferência de terras da União para pessoas jurídicas foi comemorada por entidades ligadas aos ruralistas e lamentada por quem trabalha na área ambiental. O pesquisador-sênior Paulo Barreto, do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), resumiu em duas palavras: "É ruim". Em sua avaliação, com apenas esse veto, a MP vai facilitar "os esquemas de regularizar a grilagem". Segundo Barreto, a medida "vai levantar a preocupação e a vigilância do movimento ambientalista". Já o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, considerou o resultado "positivo" e disse que o veto à questão das empresas é "um pequeno detalhe" que "não muda em nada a essência" da MP.

Procuradoria pede que União responda por morte no DOI-Codi

O Ministério Público Federal requereu a anulação de decisão judicial que extinguiu processo contra a União e o Estado de São Paulo por omissão na apuração da morte do operário Manoel Fiel Filho, em 1976, no DOI-Codi, em São Paulo. A Procuradoria pedira a responsabilização de sete agentes públicos na participação de tortura e morte do metalúrgico. Fiel Filho foi preso, sem ordem judicial, em seu local de trabalho, sequestrado e morto. Segundo a investigação, foi forjada a versão de suicídio mediante autoestrangulamento com uso de suas próprias meias.

Atacado por ruralistas, Minc pede desculpas na Câmara

Bombardeado ontem por cinco horas em uma audiência na Câmara, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) pediu desculpas ao grandes produtores por tê-los chamado de "vigaristas" no mês passado. Mas o recuo não evitou que levasse o troco na mesma moeda dos integrantes da bancada ruralista. Frequentemente em tom exaltado, muitos parlamentares exigiram um pedido formal de desculpas, cobraram sua demissão do governo federal e o chamaram de "maniqueísta". Dos 22 deputados que falaram diante do ministro, apenas 3, do PT, saíram em sua defesa.

Contas paralelas do Senado têm saldo de R$ 3,7 milhões

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pediu ontem explicações à direção da Casa sobre a existência de duas contas bancárias em nome do Senado que não integram a Conta Única do Tesouro. Por essa razão, não é possível acompanhar a movimentação dessas duas contas pelo Siafi, sistema que registra gastos públicos. Elas têm saldo total de R$ 3.740.994,13. Parecer da consultoria de orçamento do Senado considerou irregular a manutenção das duas contas, reveladas ontem pelo jornal "O Globo". O texto faz referência a voto do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Marcos Bemquerer, que, ao tratar de situação similar, comparou essas contas a "caixa dois". As contas na CEF (Caixa Econômica Federal) são mantidas pela Secretaria de Informática do Senado, antigo Prodasen. Segundo o seu diretor, Deomar Rosado, elas foram abertas nos anos 70, quando o órgão prestava serviços externos para ministérios e para o Supremo Tribunal Federal, entre outros, e era remunerado por isso. Ele diz que há pelo menos cinco anos essas contas não são movimentadas. Uma delas é conta poupança e tem a maior parte do dinheiro. Os recursos eram usados para compra de equipamentos de informática.

Sarney agora admite abertura de um inquérito contra Agaciel

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), admitiu ontem, pela primeira vez, abrir inquérito contra o ex-diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, exonerado em março após 14 anos na função e suspeito de montar um esquema para distribuir favores entre senadores. A abertura do inquérito, segundo a assessoria de Sarney, depende de a consultoria jurídica da Casa avaliar que há embasamento no pedido apresentado ontem pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Demóstenes suspeita que Agaciel tenha montado um esquema irregular de nomeações para favorecer aliados com base na edição de atos secretos. Segundo ele, os indícios apontam que o ex-diretor, com acesso ao mapa de cargos vagos nos gabinetes, nomeava secretamente seus aliados para os postos. Quando o senador decidia ocupar a vaga, Agaciel demitia o apadrinhado por ato secreto.

Funcionária diz ter provas de que ex-diretor mandava esconder atos

A subsecretária de Pessoal Comissionado do Senado, Clara Delgado, diz ter provas materiais de que o ex-diretor Agaciel da Silva Maia (direção geral) mandou esconder atos de nomeação e criação de cargos na Casa. Em depoimento informal à comissão de sindicância que investigou o caso, ela contou que alguns dos atos eram enviados com código para que não fossem publicados nos boletins de pessoal regulares. A Folha encontrou Clara em seu local de trabalho. Ela ocupa uma das salas do 10º andar do prédio do Senado, onde funciona a Secretaria de Recursos Humanos. Trata-se do mesmo andar onde trabalha Franklin Paes Landim, a principal testemunha de que Agaciel e o ex-diretor João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos) davam ordens para "guardar" atos.

Funcionária de Sarney mora em prédio restrito a senador

Nomeada por ato secreto, uma funcionária do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mora há quatro anos num imóvel localizado no térreo de um dos prédios exclusivos para senadores. Valéria Freire dos Santos é viúva de um ex-motorista de Sarney e desde que mudou para o local ganhou um emprego no Senado. O primeiro emprego de Valéria no Senado foi na direção geral. Em novembro do ano passado, ela foi transferida para o gabinete pessoal de Sarney por um ato que só veio a ser divulgado em abril deste ano. Para servir café em expediente de meio período, recebe salário de R$ 2.313,30 por mês.

Collor usa verba indenizatória na vigilância da Casa da Dinda 

O senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) usa parte de sua verba indenizatória para bancar serviços de segurança privada na Casa da Dinda, sua residência particular, situada à beira do lago Paranoá, em uma das áreas nobres de Brasília. No mês passado, dos R$ 15 mil a que tem direito, o senador usou R$ 10.616,43 para pagar a Cintel Service, empresa do Distrito Federal responsável por serviços na área de conservação, limpeza e segurança -o que inclui homens armados e uniformizados e alarmes.

Partidos incluem doação oculta em nova lei 

Numa reação à tentativa do TSE de restringir a chamada "doação oculta" de campanhas, os partidos políticos decidiram ontem reafirmar a legalidade dessa modalidade de contribuição financeira, no projeto da nova lei eleitoral em elaboração na Câmara dos Deputados. Serão colocados alguns limites, no entanto, com o intuito de evitar a derrubada total da doação oculta pela Justiça. Os limites de doações estabelecidos pela legislação eleitoral (2% da receita de pessoas jurídicas e 10% no caso de pessoas físicas), bem como a proibição de contribuições por sindicatos e empresas concessionárias terão de ser seguidos. O texto fechado ontem numa reunião com representantes de várias legendas modifica a lei 9.096/95, que regulamenta os partidos. A doação oculta evita que o nome do doador apareça diretamente ligado ao do candidato.

Richa demite mais 5 funcionários; PF irá entrar no caso

O prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), demitiu ontem mais cinco funcionários de cargos de confiança que receberam suposto dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral. A Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar o caso. Richa foi ontem ao Ministério Público Federal e disse que pediu para ser investigado. "Quem me conhece sabe da forma ilibada com que eu conduzo a minha vida pública", disse. Foi o primeiro pronunciamento público do prefeito após a divulgação de vídeos com cenas de distribuição de dinheiro sem origem comprovada em um comitê eleitoral que apoiava sua reeleição, em 2008.

Ex-dirigente diz que denúncias não envolvem Alstom

Ex-presidente da Alstom no Brasil, José Luiz Alquéres disse ontem, na posse como novo presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, que a investigação na Suíça envolvendo conta atribuída ao conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo Robson Marinho apura supostas irregularidades cometidas pela Cegelec, empresa comprada posteriormente pela Alstom, e não da Alstom. A Folha revelou ontem que o Ministério Público da Suíça bloqueou uma conta atribuída a Marinho por ter reunido indícios de que ela recebeu pagamento de propina da Alstom. A conta recebeu mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2 milhões), segundo promotores suíços.

Dantas pode ajudar em ação contra Protógenes

Advogados do banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha, poderão ter a chance de atuar na acusação contra o delegado da Polícia Federal afastado Protógenes Queiroz -mentor das investigações que levaram à prisão do banqueiro em julho de 2008. A defesa de Dantas solicitou ao juiz da 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Ali Mazloum, responsável pelo processo que investiga o vazamento de informações da Satiagraha, para atuar como assistente do Ministério Público Federal na acusação contra o delegado. Em maio, Mazloum transformou Protógenes em réu.

Correio Braziliense

O petróleo é nosso. E o alto salário, deles

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou os diretores da Petrobras em verdadeiros xeiques. Segundo documentos internos da estatal, os vencimentos dos executivos da empresa, nomeados para os cargos por indicação política, tiveram um aumento médio de 90% entre 2003 e 2007. Nesse período, a inflação acumulada foi de 28,16%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os papéis encaminhados pela empresa ao Ministério da Previdência e à Receita Federal mostram que os vencimentos - salários mais bônus - de cada um dos diretores fecharam 2007 em torno de R$ 710 mil, o que deu uma média mensal salarial de R$ 60 mil. Esse valor é bem maior que o dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (SRF), fixado como teto salarial do funcionalismo público pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Patrimônio ampliado

Apartamentos no Alto Leblon, região nobre da Zona Sul do Rio de Janeiro, joias raras, obras de arte, e reserva de dólares americanos e carros importados passaram a fazer parte do patrimônio dos diretores da Petrobras. Documentos obtidos pelo Correio/Estado de Minas mostram que o patrimônio de alguns diretores praticamente duplicou nos últimos cinco anos. O valor total dos bens do diretor de Serviços, Renato de Souza Duque, saltou, por exemplo, de R$ 700 mil para 1,5 milhão, nesse período.

Ato da Casa anistia nomeações de Agaciel

Em meio ao trabalho da comissão interna que apurou os atos secretos do Senado, o presidente José Sarney (PMDB) baixou norma pública que anistia nomeações e exonerações assinadas pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia sem respaldo legal. Por 12 anos, Agaciel editou, mesmo sem poderes para tanto, atos para movimentar funcionários dos gabinetes dos integrantes da Mesa Diretora e das lideranças partidárias. Somente em maio passado, por meio do Ato nº 178, essa competência foi delegada ao diretor-geral. Sarney, portanto, legalizou uma situação que já existia na prática.

Câmara, a síndica generosa

Depois de travar uma briga pelo despejo dos antigos apadrinhados que viviam em 24 imóveis funcionais da Câmara constantes da reserva técnica, os custos da desocupação já começam a aparecer na lista de gastos da Casa. Desde abril, o órgão passou a pagar condomínios e taxas de pelo menos 10 apartamentos vazios. A conta chega a quase R$ 15 mil somente nos meses de abril e maio, segundo dados de um sistema oficial de controle do orçamento. Apesar da despesa, o quarto-secretário, Nelson Marquezelli (PTB-SP), estuda desistir de devolver os bens para a União e mantê-los sob comando da Câmara.

Farras suspeitas em Coroaci

Coroaci, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, consumiu mais de meio milhão de reais em promoção de quatro festas, ano passado, todas bancadas com emendas do deputado federal João Magalhães (PMDB-MG) ao orçamento da União. A cidade é uma das 54 investigadas por suspeita de participação em esquema de fraude na realização de eventos no interior de Minas com recursos do Ministério do Turismo. Dois dos eventos foram realizados em distritos na zona rural do município de 11 mil habitantes (veja quadro). No povoado conhecido como Bugre, a 24ª edição do Encontro do Bugrense Ausente, em junho, custou R$ 104 mil. Dinheiro que poderia melhorar o acesso ao distrito, um dos mais carentes do município, que tem problemas de saneamento, habitação e acesso por estrada de terra esburacada. Quem realizou a festa foi a Carlos Henrique dos Santos M.E, de Governador Valadares (MG), que usa o nome fantasia de Simples Cidade. Um mês antes, a empresa já tinha vencido a disputa para fazer o 11º Encontro do Tronqueirense Ausente, que custou R$ 103 mil.

O curinga de 2010

Em entrevista exclusiva ao Correio, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) não esconde a vontade de disputar a Presidência da República, mas não fecha a porta para concorrer ao governo de São Paulo nem a uma vaga de vice na chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Hoje, Ciro está confortavelmente instalado na posição de curinga da base de Lula e ainda tem uma avenida aberta para o PSDB, caso seu amigo Aécio Neves, governador de Minas Gerais, seja candidato ao Palácio do Planalto. "Aécio Neves, se candidato, põe em risco sério a estratégia daqueles que estão ao lado do governo Lula", diz Ciro, que se define como alguém que tem boas relações com a maioria esmagadora dos tucanos. O raciocínio do pré-candidato socialista é de uma lógica matemática acoplada à política: Aécio, com o apoio de José Serra, empataria o jogo com o PT em São Paulo, sai com Minas Gerais fechada em torno da sua candidatura e ainda tem espaço no Nordeste, no Norte e no Sul. "Se ele vier para o PSB, é o meu candidato", afirma o socialista.

O Globo

Senado tenta descobrir quem movimentava contas secretas

O Senado abriu sindicância para apurar como era feita a movimentação de duas contas bancárias secretas da Casa na CEF, com R$ 3,7 milhões em depósito. As contas, cuja existência foi revelada ontem pelo GLOBO, pertencem ao Prodasen, órgão de informática do Senado. São consideradas atípicas, pois são paralelas à conta única por onde passam todos os recursos do Senado. O presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, Renato Casagrande (PSB-ES), pediu o extrato dos últimos cinco anos: "É preciso saber quem movimenta essas contas." Para o Prodasen, elas são legais. Mesmo assim, anunciou que irá fechá-las.

Agaciel tem direito à defesa feita pela Advocacia do Senado

Apontado como o principal responsável pela indústria de atos secretos que proliferou no Senado nos últimos anos e já com ameaça de vários processos nas costas, o ex-diretor-geral Agaciel Maia terá sua defesa feita, se quiser, pela própria Advocacia do Senado num eventual processo na Justiça. Um ato de número 05, de março de 2008, determina que o órgão possa fazer a defesa de diretores e ex-diretores, além de senadores e ex-senadores. Segundo o texto, assinado por todos os integrantes da Mesa, fica a Advocacia do Senado "legitimada a representar em juízo" esses servidores - que hoje são 43 - e parlamentares na defesa de atos praticados no exercício da função.

Zoghbi já poderia ser afastado, diz Tajra

Escolhido pelo 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), o novo diretor-geral da Casa, Haroldo Tajra, sabe que passará por um estágio probatório para ficar no cargo. E terá de mostrar serviço rapidamente. Ele admitiu nesta quarta que já há elementos para afastar preventivamente do Senado o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. Consultor concursado, que tomou posse em 1995, Tajra rebate insinuações de que é ligado a Efraim Morais (DEM-PB). Diz que trabalhou com vários senadores, entre eles o ex-senador Jefferson Peres (PDT-AM), a quem assessorou durante o processo de cassação do senador Luiz Estevão.

Senado deve desistir de sindicância

O Senado deve desistir de sindicância para investigar as duas contas da Casa na Caixa Econômica Federal, com saldo de mais de R$ 3,7 milhões, que estão fora da chamada conta única do Tesouro. As contas foram descobertas pelo presidente da Comissão de Fiscalização e Controle (CFT) do Senado, Renato Casagrande (PSB-ES), conforme revelou nesta quarta-feira a coluna Panorama Político, do GLOBO.

Gripe suína fecha 1ª escola do Rio

A direção do tradicional Colégio Santo Inácio, em Botafogo, decidiu suspender as aulas até o próximo dia 2 depois de confirmar dois casos de gripe suína entre os alunos. Ao todo, 4.900 estudantes ficarão sem aulas. A Escola Parque, na Gávea, constatou um caso. Com 186 pessoas contaminadas, São Paulo é o estado com o maior número de casos da doença: a cada 10 exames feitos em pacientes, quatro confirmam o diagnóstico de gripe suína. O país teve, só ontem, 65 novos casos.

Médico foge do Irã com apoio de Paulo Coelho

O médico iraniano que atendeu nas ruas de Teerã à jovem Neda, que se tornou mártir do movimento pela liberdade no Irã, conseguiu fugir para Londres. Ele é amigo do escritor Paulo Coelho, a quem pediu que cuidasse de sua mulher e de seu filho caso algo lhe acontecesse. Ontem, centenas de manifestantes foram vítimas de uma emboscada da polícia.

STF proíbe importação de pneu usado

Por 8 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal proibiu novas importações de pneus usados no Brasil. A decisão põe fim a uma guerra de liminares que permitiam a compra de diversos mercados, como o europeu.

TRE cassa Carminha, eleita da cadeia

O juiz da 228ª Zona Eleitoral, Eduardo Perez Oberg, cassou a vereadora Carminha Jerominho (PTdoB) por irregularidades na campanha em que foi eleita da cadeia. Carminha sai hoje do cargo, mas vai recorrer da sentença.

Jornal do Brasil

Gripe suína nas escolas da Zona Sul

Dois casos confirmados de gripe suína entre alunos do Colégio Santo Inácio forçaram a suspensão das aulas numa das mais tradicionais escolas da Zona Sul do Rio. Outros dois estudantes, com sintomas, esperam diagnóstico. O afastamento atinge 4.900 alunos e mais de 500 professores e funcionários. A previsão é de que as aulas sejam retomadas na terça-feira. Preocupados, os pais dizem que vão deixar os outros filhos em casa, mesmo que estudem em colégios diferentes. A Escola Parque, na Gávea, também tem uma aluna doente, mas apenas quem teve contato com a garota infectada recebeu orientação de ficar em isolamento domiciliar. Só ontem o Brasil registrou 65 novos casos de gripe suína, aumentando o total para 399. Saiba quais são os sintomas da doença e como se prevenir.

Drogas

Relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime mostra que são 890 mil os usuários de cocaína no Brasil, ou seja, 0,7% da população entre 12 e 65 anos. O volume das apreensões praticamente dobrou entre 2002 e 2007, saltando de 9,2 toneladas para 16,6 toneladas.
Socorro a bancos supera ajuda a pobres

O sistema financeiro mundial recebeu no último ano quase 10 vezes mais dinheiro público por causa da crise internacional do que todos os países pobres em meio século. Os dados são de um relatório da ONU, segundo o qual a destinação de dinheiro ao desenvolvimento dos países mais pobres não é questão de falta de recursos, mas de vontade política.

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