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Congresso em Foco
3/3/2009 | Atualizado às 12:06
O deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) foi notificado ao fim da tarde de ontem de investigação que corre contra ele na Corregedoria da Câmara. A partir de hoje (3), o parlamentar tem cinco dias para apresentar defesa, se quiser. O corregedor da Casa, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM -BA) apura os gastos de Moreira com a verba indenizatória. Em todo o ano passado, o parlamentar mineiro gastou R$ 140 mil, dos R$ 180 mil a que o benefício lhe dava direito, com pagamento de segurança privada, sendo que Edmar Moreira é empresário do setor.
Como mostrou com exclusividade o Congresso em Foco, o deputado foi que mais usou a verba indenizatória com segurança entre todos os parlamentares, nos dois últimos anos desta legislatura.
Procurado pela reportagem, o gabinete do deputado informou que ele não tem mais assessoria de imprensa e que não tinha nenhuma declaração a dar sobre o assunto.
Desgaste
Edmar Moreira está em processo de desgaste político desde que lançou candidatura avulsa e se elegeu, no início deste exercício, Corregedor da Câmara dos deputados. O parlamentar renunciou ao cargo pouco depois de assumir, após divulgação de denúncias contra ele, como omissão de declaração de um castelo com valor estimado em R$ 20 milhões em sua declaração de bens e fraude previdenciária.
Moreira, na época, alegou que estava sendo perseguido por seu partido, até então, ele era filiado ao Democratas. Edmar foi desfiliado do DEM após o escândalo da verba indenizatória, quando foi descoberto que o parlamentar, que é dono de empresas de vigilância, havia destinado mais de 70% do benefício ao pagamento de segurança privada, tanto em 2007 quanto em 2008.
Agora o parlamentar mineiro responde a procedimento na Corregedoria, ocupada desde sua renúncia pelo deputado ACM Neto, que pertence à sua antiga legenda. (Daniela Lima)
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