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Governo impede retorno de Zelaya; confronto causa duas mortes

Congresso em Foco

5/7/2009 22:17

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Lúcio Lambranho

Pelo menos dois simpatizantes do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, foram mortos neste domingo em conforto com as tropas do governo e a polícia local em manifestações próximas ao aeroporto da capital, Tegucigalpa. Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas após o confronto, segundo as principais agências internacionais.

Zelaya foi impedido de retornar ao país no início da noite de hoje quando os militares hondurenhos colocaram veículos na pista do aeroporto. O avião do presidente deposto foi cedido pelo governo da Venezuela e foi acompanhado por outro avião que conduzia os presidentes da Argentina, Cristina Fernández; do Paraguai, Fernando Lugo, e do Equador , Rafael Correa.

Após ter que abortar o pouso na capital de Honduras, Zelaya seguiu para Manágua, capital da Nicarágua, mas deve se encontrar ainda nesta noite com os presidentes latinoamericanos em San Salvador, capital de El Salvador para discutir sua situação.

No sábado, a Organização dos Estados Americanos (OEA) decidiu suspender Honduras da entidade diante da recusa das autoridades de reconduzir Zelaya à presidência. "Porque quero fazer mudanças, dão um golpe, e agora assassinam o povo mais inocente", disse Zelaya, após  escala em Manágua.

Tropas da Nicarágua

O clima em Tegucigalpa foi tenso durante todo o dia. Logo no início da tarde em uma coletiva de imprensa, o atual presidente de Honduras, Roberto Micheletti, disse que tropas da Nicarágua estariam avançando no limite das fronteiras entre os dois países.

Mas ainda durante o pronunciamento, Micheletti pareceu contraditório ao tentar denunciar uma suposta invasão pela Nicarágua. No primeiro momento, o presidente disse que "estão se movendo tropas sobre a fronteira". Depois falou em "agresão psicológica" e emendou ratificando que eram "pequenos grupos de tropas, possivelmente sem autorização de seus comandantes e que sequer tinham cruzado à fronteira."

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, negou qualquer movimentação de tropas, apesar de estar dando apoio explicito à Zelaya, assim como os outros países da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba). "Posso lhes jurar ante a Deus e a Pátria que Nicarágua não está movendo tropas nem preparando ataques", disse Ortega.


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