Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Discurso de Obama eleva auto-estima, dizem analistas

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Discurso de Obama eleva auto-estima, dizem analistas

Congresso em Foco

20/1/2009 | Atualizado às 19:21

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O discurso do 44º presidente dos Estados Unidos da América (leia aqui), Barack Hussein Obama, teve como característica principal elevar a auto-estima dos norte-americanos. Além disso, durante os 20 minutos em que o democrata se dirigiu as 2 milhões de pessoas presentes em Washington na cerimônia de posse, as palavras foram mais moderadas do que na campanha presidencial. Essa é a opinião de especialistas em política norte-americana ouvidos pelo Congresso em Foco.

O professor do curso de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) João Paulo Peixoto acredita que o discurso é a continuação do que Obama vinha fazendo durante a campanha e até depois de eleito. Com o agravamento da crise financeira internacional, o democrata aumentou as frases de efeito com a intenção de fortalecer os ânimos da população norte-americana. "Foi um discurso genérico, uma espécie de carta de intenções de Obama para o mundo", afirmou o especialista da UnB.

"Foi um discurso de presidente, mais contido, mais verdadeiro, medindo as palavras", avaliou o professor Sidney Ferreira Leite, do Núcleo de Negócios Internacionais da Trevisan Consultoria. Para o especialista, alguns expectadores podem até terem ficado um pouco frustrados, já que esperavam um discurso mais caloroso do democrata durante o frio do inverno norte-americano. "Ele tinha que ser moderado. Afinal, não é mais candidato, e sim presidente", comentou.

O número de pessoas presentes em Washington, a cobertura feita por jornais, emissoras de tv, sites e blogs, além de toda a pressão da comunidade internacional também influenciaram no discurso de Obama. Em determinado momento, o democrata afirmou que "hoje eu digo a vocês que os desafios são reais. Eles não serão enfrentados em pouco tempo, mas serão enfrentados". "Ele já percebeu que essa euforia não vai ajudar. O discurso foi uma espécie de 'vamos com calma' para os eleitores", analisou o professor da UnB.

Para o especialista da Trevisan, Obama quer fugir da imagem de super-homem. Ele aponta que o presidente é mais um dos atores envolvidos na condução das políticas de Estado. "O Senado tem muita força, o Judiciário também. A capacidade do presidente de intervir e resolver os problemas é limitada", lembrou Ferreira Leite.

Ações

Por enquanto, para o professor da UnB, ainda é cedo para saber quais serão os primeiros atos de Obama como presidente. Somente daqui 15 dias, quando o presidente dos EUA entregar a mensagem anual, chamada de state of the union, é que as intenções ficarão mais claras. "Precisamos esperar", disse Peixoto.

Mas, para Ferreira Leite, algumas ações já são possíveis de prever. No próprio discurso, Obama ressaltou que o governo norte-americano vai construir pontes e estradas, investir em tecnologia e recuperar escolas. "Esse é o maior programa de obras desde o auge da economia norte-americana, em 1950. Isso movimenta e impulsiona a economia. É uma sinalização positiva", afirmou.

O especialista da Trevisan aponta ainda que, se Obama for coerente com seus discursos durante a campanha e na posse, ele fará uma reforma fiscal que favoreça os trabalhadores. Ele lembra também que Obama deve trabalhar com as questões macro da economia dos EUA. "Ele precisa diminuir o déficit público. Quando [o democrata] Bill Clinton saiu do governo, ele deixou o Estado com déficit zero. Depois de oito anos de George W. Bush, o valor é de R$ 1,3 trilhão", lembrou. (Mário Coelho)

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Apesar de Sarney, Chinaglia confirma apoio do PT a Temer

Alckmin fortalece Serra em detrimento de Aécio, diz vice-líder

Obama: "O mundo mudou, precisamos mudar com ele"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

3

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

4

Comissão de Direitos Humanos

PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares

5

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Senadores ameaçam enterrar a PEC da Blindagem

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES